Víctor Cuesta (foto) e Léo Ortiz formam a dupla de zaga que mais atuou pelo Inter em 2017 (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Inter) - Info: Globo Esporte
Quando o Inter estancará a sangria de gols? A pergunta ronda o imaginário dos colorados, atormentados pela fragilidade do sistema defensivo. E tal situação não decorre pela insistência com apenas uma dupla de zaga. Longe disso. Até o momento, o time já teve 12 formações diferentes.
Virou uma rotina na atual temporada. O adversário, mais cedo ou mais tarde, balançará a rede colorada. São 32 gols sofridos em 35 partidas, o que dá uma média de 0,91 por jogo. Deste total, 13 foram originados de bola aérea, o que representa 40,62%. Guto Ferreira, apesar do pouco tempo de Beira-Rio, já percebeu a deficiência.
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Víctor Cuesta (foto) e Léo Ortiz formam a dupla de zaga que mais atuou pelo Inter em 2017 (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Inter)
– Há situações que são características do jogador. Quem não é tão forte no jogo aéreo precisa de muito no treino. O problema já existia. Sob meu comando, seguimos tendo problemas, mas não será da noite para o dia (que o problema será resolvido) – comentou o treinador.
O vazamento ocorre com mais diferentes nomenclaturas. A dupla mais utilizada foi a formada por Léo Ortiz e Víctor Cuesta. Os zagueiros atuaram juntos em 14 oportunidades, com cinco vitórias, seis empates e três derrotas, o que dá um aproveitamento de 50%, tendo sofrido 12 gols.
Léo Ortiz e Paulão foram parceiros em seis oportunidades. Com eles em campo, o Inter venceu três, empatou duas e perdeu uma, o que representa um rendimento de 61,11%, com seis gols sofridos.
Dupla de zaga
| Dupla de zaga | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento | Gols sofridos | Média de gols sofridos |
| Eduardo e Ernando | 1 | – | 1 | – | 33,33% | 1 | 1 |
| Eduardo e Neris | 1 | 1 | – | – | 100% | 1 | 1 |
| Paulão e Klaus | 3 | 3 | – | – | 100% | 1 | 0,33 |
| Klaus e Ernando | 2 | – | 1 | 1 | 16,66% | 3 | 1,5 |
| Neris e Ernando | 1 | 1 | – | – | 100% | 0 | 0 |
| Ernando e Paulão | 1 | – | 1 | – | 33,33% | 2 | 2 |
| Léo Ortiz e Ernando | 1 | 1 | – | – | 100% | 0 | 0 |
| Léo Ortiz e Paulão | 6 | 3 | 2 | 1 | 61,11% | 6 | 1 |
| Paulão e Víctor Cuesta | 2 | 1 | – | 1 | 50% | 3 | 1,5 |
| Léo Ortiz e Víctor Cuesta | 14 | 5 | 6 | 3 | 50% | 12 | 0,85 |
| Danilo Silva e Víctor Cuesta | 1 | 1 | – | – | 100% | 1 | 1 |
| Léo Ortiz e Danilo Silva | 2 | 1 | 1 | – | 66,66% | 3 | 1,5 |
A dificuldade para encontrar uma dupla é tamanha que a direção fez uma limpa no setor. Eduardo foi emprestado ao Atlético-GO. Neris rescindiu contrato e fechou com o Sport. Paulão está cedido ao Vasco. Ernando perdeu espaço após atuações claudicantes, marca que ficou em razão do rebaixamento.
Outro fator curioso remete a Klaus. O zagueiro, que chegou a ter uma sequência, perdeu espaço após sofrer uma lesão muscular na coxa direita. A última partida disputada completa nesta quinta-feira exatos quatro meses, quando participou da vitória por 2 a 0 sobre o Princesa do Solimões, pela Copa do Brasil.
Para completar, Víctor Cuesta se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. A previsão é que fique mais duas semanas longe dos gramados. Até por isso, a dupla atual de Guto tem Danilo Silva e Léo Ortiz. Estiveram nos últimos dois compromissos do Inter. Em ambos, o time manteve a sina e acabou vazado (4 a 2 sobre o Náutico e 1 a 1 com o América-MG).
Nesta quinta-feira, o técnico dará um treinamento em Belo Horizonte no qual mostrará o que pretende. No entanto, a tendência é que a dupla siga entre os titulares. No sábado, a partir das 16h30, o Inter enfrenta o Santa Cruz no Arruda. Conseguirá sair sem tomar gol?
