Rui Car
27/05/2021 15h39 - Atualizado em 27/05/2021 15h58

Taioense Rafael Pereira é Campeão Catarinense de 2021 pelo Avaí

Leão da Ilha levou a melhor sobre a Chape, ex-clube de Rafael

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Rafael Pereira com o Troféu Salézio Kindermann (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Rafael Pereira com o Troféu Salézio Kindermann (Foto: Reprodução / Redes sociais)

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Taió volta a escrever seu nome no cenário esportivo estadual. E esse título tem um sabor muito especial, pois trata-se da principal competição esportiva de Santa Catarina, o Campeonato Catarinense Série A, conquistado pelo Avaí no início da noite desta quarta-feira (26) após empate em 1 a 1 com a Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó. O título avaiano contou com a colaboração do taioense Rafael Pereira, zagueiro do Leão da Ilha.

 

Elenco campeão do Catarinense 2021 (Foto: Liamara Polli / Dia Esportivo / Estadão Conteúdo)

Elenco campeão do Catarinense 2021 (Foto: Liamara Polli / Dia Esportivo / Estadão Conteúdo)

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O jogo

 

Se fosse um filme, seria possível dizer que o primeiro tempo na Arena Condá foi dividido em dois atos. O primeiro ato marcou os trinta minutos iniciais. Um jogo truncado, sem chances reais de gol, com o Leão conseguindo bloquear as principais ações ofensivas da Chapecoense.

 

Já o segundo ato, a partir dos trinta minutos, foi marcado por uma pressão da equipe da casa, com direito a bola na trave e ao menos duas boas chances de gol.

 

Mesmo podendo empatar para garantir o título, o técnico Claudinei Oliveira optou por manter uma marcação alta para sufocar a saída de bola do Verdão nos primeiros minutos. A equipe do Oeste acabou abusando dos lançamentos longos e não ameaçou o gol de Glédson.

 

Ofensivamente, o Leão pouco produziu. A equipe tentou explorar o lado esquerdo da defesa adversária em chegadas com Getúlio, Edilson e Bruno Silva, mas não conseguiu criar oportunidades para sair na frente do placar.

 

Rafael e o craque Marquinhos comemoram o título (Foto: Divulgação / Redes sociais)

Rafael e o craque Marquinhos comemoram o título (Foto: Divulgação / Redes sociais)

Irritado com a atuação da equipe, o técnico Mozart optou por inverter os pontas Mike e Fabinho de lado, além de adiantar o lateral Matheus Ribeiro para explorar as costas de Diego Renan. A reação das mexidas foi quase que imediata.

 

Aos 30 minutos, Matheus avançou pelo lado direito, cruzou, a bola passou por Getúlio e sobrou limpa para Fabinho finalizar na trave. O lance acendeu a Chapecoense no jogo.

 

Cinco minutos depois, nova chegada pela direita e Fabinho, novamente livre pelo lado oposto, finalizou para fora. O artilheiro Perotti, apagado na primeira etapa, teve boa chance de marcar já nos acréscimos. Ele recebeu lançamento longo de Laércio, se livrou de Betão, mas acabou fazendo falta em Glédson na hora da finalização.

 

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O taioense ao lado de Valdívia (Foto: Divulgação / Redes sociais)

Insatisfeito com o rendimento do time nos minutos finais da primeira etapa, Claudinei Oliveira voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Saíram Valdívia e Júnior Dutra e entraram Vinícius Leite e Renato.

 

As mexidas contribuíram para a melhora defensiva do Avaí. Com Renato e Vinícius, o Leão conseguiu conter os avanços dos laterais. A Chapecoense pouco assustou nos 15 primeiros minutos.

 

Incomodado com o rendimento da equipe, Mozart resolveu mexer em dose dupla. Saíram Fabinho e Mike para as entradas de Ravanelli e Foguinho.

 

O Verdão, mesmo com pouca efetividade, tentou pressionar o Avaí, mas acabou sofrendo no contra-ataque.

 

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Foto: Divulgação / Redes sociais

Aos 25 minutos, Bruno Silva roubou a bola no meio-campo, acionou Renato em velocidade pela direita, o camisa 7 avançou e cruzou na medida para Giovanni mandar para o fundo das redes, deixando a “montanha” da Chapecoense ainda mais íngreme naquele momento.

 

Na base do abafa o Verdão tentou uma pressão final. Mozart tirou Laércio e Anderson Leite, dois jogadores do setor defensivo, colocando Lima e Geuvânio.

 

O último “suspiro” de esperança do torcedor do Verdão veio já nos acréscimos. Em cobrança de escanteio, o artilheiro Perotti empatou para a Chapecoense. No entanto, já era tarde demais. Título para o Avaí e festa em Florianópolis.

 

Betão levanta a taça do estadual 2021 (Foto: Avaí FC)

Betão levanta a taça do estadual 2021 (Foto: Avaí FC)

Histórico de Rafael

 

Rafael em transmissão com a família logo após a conquista do estadual (Foto: Reprodução / NSC TV)

Jogador de habilidade, Rafael nasceu em Rio do Sul em 18 de novembro de 1984, mas foi criado na cidade de Taió. Seu grande sonho sempre foi ser jogador de futebol, o que começou a tornar-se realidade jogando pelo União de Taió e depois se profissionalizando no Joinville, no ano de 2001, quando profissionalizou-se. Passou ainda por Chapecoense, Operário de Mafra, Juventus de Jaraguá e São Carlos-SP antes de chegar ao Jogador de habilidade, Rafael Pereira nasceu em Rio do Sul em 18 de novembro de 1984, mas foi criado na cidade de Taió. Seu grande sonho sempre foi ser jogador de futebol, o que começou a tornar-se realidade no Joinville, no ano de 2001, quando profissionalizou-se.

 

Passou ainda por Chapecoense, Operário de Mafra, Juventus de Jaraguá e São Carlos-SP antes de chegar ao Metropolitano, onde destacou-se durante o Campeonato Catarinense de 2007, jogando todos os 22 jogos do clube blumenauense na competição e sendo eleito o melhor zagueiro do campeonato, o que chamou a atenção do treinador Cuca, então no Botafogo, que através de Sérgio Ramírez (então treinador do Metropolitano) o convidou a fazer parte do elenco alvinegro durante o restante da temporada e chegou por empréstimo. Pelo clube carioca, atuou em apenas uma partida na Série A daquele ano. O confronto foi contra o Grêmio e Rafael entrou no lugar de Diguinho. A equipe saiu derrotada por 3 a 0 após três gols de Tuta. Rafael ainda seria relacionado para os jogos contra Corinthians, Fluminense, Santos e Juventude, mas não entraria mais em campo.

 

Ao término do Brasileiro de 2007, Rafael retorna ao Metropolitano, porém em rápida passagem. Assina contrato de empréstimo com o Gaz Metan, da Romênia, onde também é pouco aproveitado. Retorna ao Metrô em meados de 2009, ficando no clube até o ano seguinte, quando é vendido ao Juventude.
 
Pelo clube gaúcho atingiria marcas expressivas, tornado-se capitão do time e um dos jogadores mais respeitados. Foram três temporadas e quase 100 partidas pela equipe, até transferir-se para o Sport, após indicação do técnico Geninho. Fez boas partidas pelo clube pernambucano em 2013, e ao acabar o empréstimo, o Juventude negociou o atleta com o Criciúma para a temporada seguinte. Mais uma vez Rafael fez partidas destacáveis e foi o xerife da zaga do Tigre na temporada 2014. 
 
Chamou mais uma vez a atenção dos pernambucanos e assina contrato com o Náutico na temporada seguinte. Foram dois anos no Timbu, sendo considerado um dos melhores zagueiros da Série B 2016. Após “bater na trave” ao não conseguir acesso à Série A junto ao Náutico, Rafael não teve contrato renovado e assinou com o Ceará para 2017 a pedido do técnico Gilmar Dal Pozzo, com quem trabalhou em algumas equipes.
 
Com larga experiência na carreira, principalmente atuando em Santa Catarina, o zagueiro chegou ao Avaí após uma segunda passagem pela Chapecoense .
 
Atualmente o jogador está com 36 anos e segue jogando em alto nível. Ainda hoje é considerado um dos melhores defensores de Juventude, Criciúma, Sport e Náutico nos últimos anos.
 
Time avaiano com a taça (Foto: André Palma Ribeiro)

Time avaiano com a taça (Foto: André Palma Ribeiro / Avaí FC)


FONTE: RÁDIO EDUCADORA 90,3 FM / ND+

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