Após a derrota do Flamengo para o Fluminense por 1 a 0, no Maracanã, nesta quarta-feira, o técnico Maurício Souza, que comandou a equipe pela última vez na Taça Guanabara, falou com a imprensa. Ele comentou os gritos da torcida tricolor de “time assassino”. Mauricinho pediu consciência e considerou “um absurdo” a postura dos torcedores adversários.
– A gente não controla, o que a gente pode afirmar é que não há assassinos no Flamengo. O que aconteceu até hoje machuca a gente, porque vai ficar marcado na história do clube. Não controlo o grito da torcida adversária, que tenta de alguma forma ferir a gente com esse absurdo, eu acho um absurdo. Acho que a gente deveria ter um pouco mais de consciência, respeitar mais o que aconteceu, porque foi um trauma para todos nós.
O grito da torcida tricolor fez referência à morte de 10 adolescentes das divisões de base rubro-negras no incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro do ano passado. No Brasileirão, a torcida do Vasco já havia entoado o mesmo canto no empate por 4 a 4, também no Maracanã.
Sobre a partida, o comandante da equipe acreditou que faltou “movimento da equipe”, para que conseguissem sair vitoriosos.
– Chegou um momento do jogo em que a gente conseguia construir, mas não conseguia atacar a última linha do Fluminense. A intenção era dar essa encorpada para conseguir definir as jogadas. Faltou um pouco mais de movimento da equipe. Ganhar no um contra um, no confronto individual. Entregamos o time com 7 pontos, na zona de classificação.