Rui Car
05/10/2018 17h00 - Atualizado em 05/10/2018 17h02

Tim Vickery diz que vida de brasileiros na Libertadores vai ser mais fácil nas próximas edições

Palmeiras x Boca Juniors e Grêmio x River Plate formam os confrontos das semifinais

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Na noite da última quinta-feira foram definidas as semifinais da Libertadores. O Grêmio enfrentará o River Plate, e o Palmeiras o Boca Juniors. Com isso, pela primeira vez na história a penúltima fase da Taça será formada por times de apenas dois países. Uma realidade diferente de 2016, por exemplo, quando tivemos equipes de quatro países diferentes – São Paulo, Atlético Nacional, Boca Juniors e Indepiendente del Valle. Para o convidado do “Redação SporTV” Tim Vickery isso é reflexo de um calendário extenso e do maior aporte financeiro de brasileiros e argentinos.

 

– A mudança do calendário da Libertadores traz um benefício para quem tem mais dinheiro. Só seis meses é mais fácil de competir. Tem janela de meio de ano, tem quem pode repor e quem não- comentou Tim Vickery (…) Engraçado pensar que há dois anos era Atlético Nacional e Indepiendente del Valle. Agora apenas estamos vendo um cenário totalmente diferente. Eu vou além, penso que à frente vai ficar mais fácil para o Brasil e mais difícil para Argentina, tanto River quanto Boca têm elencos de grande profundidade, que agora com a queda do peso vai ficar insustentável.

 

O outro convidado do programa, José Godoy, fez uma ressalva em relação a uma futura supremacia brasileira na competição continental e ressalta a força de River Plate e Boca Juniors fora de campo. Além de lembrar que o Brasil vive ano eleitoral.

 

– Temos um contraponto que não sabemos qual vai ser o Brasil de 2019 (…) River e Boca são gigantes em termos de dinheiro e torcida em relação aos outros times (argentinos). No Brasil a gente não tem isso. Clubes como Boca e River têm possibilidades de potência de recurso e de torcida que pode ser superior ou igual ao dos melhores times brasileiros. Pode ver o elenco do River e do Boca hoje. O banco do Boca tem Gago, Ábila e Tévez- disse José Godoy.

 

 

Marcelo Barreto lembrou que antes era mais difícil haver confrontos de times de apenas dois países na semifinal da Libertadores por conta de questões de regulamentos da competição.

 

– Pela primeira vez na história da Libertadores somente times de dois países disputarão a semifinal da competição (…) Antes era mais difícil que isso acontecesse, porque quando os times de um mesmo país passavam de fase eram obrigados a se enfrentar. Também teve aquele período que a Conmebol obrigava os clubes a se enfrentarem na semifinal, mas naquele tempo eles só queriam evitar uma final entre clubes do mesmo país. Aconteceu duas vezes com times do Brasil. Nessa edição seria Boca e River Plate e Palmeiras e Grêmio – falou Barreto.

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