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Foi a primeira taça de clubes levantada no “novo” Maracanã. Desde então, não houve mais festa de título por uma conquista nacional do Flamengo. Nesta terça-feira, a vitória na Copa do Brasil de 2013 completa cinco anos e a lembrança deixa no rubro-negro uma mistura de saudade com indignação por causa do jejum.
Desde aquela noite de quarta-feira, na qual o capitão Léo Moura ergueu o troféu diante de 68.857 presentes, o que veio em seguida foi uma série de frustrações e a sensação de dívida de um clube com sua torcida. Ficaram na memória cada vez mais distante os gols de Elias e Hernane Brocador.
Cinco anos depois, o goleiro César é o remanescente do elenco atual. Na ocasião, o jogador tinha 21 anos e era a terceira opção para a posição, ficando atrás de Felipe e Paulo Victor. O meia Gabriel tem contrato com o Fla, mas está emprestado ao Sport.
Na própria Copa do Brasil, o Flamengo foi vice-campeão em 2017, perdendo para o Cruzeiro nos pênaltis, e deixou na história algumas quedas traumáticas. Uma delas é a de 2014, quando venceu o jogo de ida diante do Atlético-MG, pelas semifinais, por 2 a 0, mas levou 4 a 1 na volta.
Em 2015, a eliminação foi para o Vasco, nas oitavas de final, com Rafael Silva comemorando “cortando o pescoço” do rival. Em 2016, o vexame foi precoce: na segunda fase, diante do Fortaleza. Em 2018, a queda foi na semifinal, diante do Corinthians.
O sumiço de conquistas no Brasileirão é ainda maior e vem desde 2009. Naquele mesmo ano de 2013, o Flamengo quase caiu. O caso André Santos tirou três pontos do clube, mas a punição à Portuguesa pela escalação irregular de Héverton evitou o pior.
Em 2014, o Fla ficou na nada empolgante 10ª posição. Em 2015, o padrão foi similar: 12º. A partir de 2016, o time começou a aparecer na parte de cima da tabela, mas ficou no “cheirinho” em 2016, quando foi terceiro, em 2017, ano que acabou em sexto, e agora em 2018, com o vice-campeonato.
