Jadson resumiu bem o sentimento dos jogadores do Corinthians em entrevista coletiva nesta terça-feira, no primeiro treino do elenco após a vitória por 3 a 0 contra a Ponte Preta, domingo, em Campinas, que deixou o Timão muito próximo do título estadual.
Apesar do discurso respeitoso, o meia de 33 anos concordou que será muito difícil da equipe não ser campeã em Itaquera, no próximo domingo. Afinal, o time que tem a mehor defesa do campeonato nunca foi derrota por três gols de diferença em 99 jogos dentro da sua Arena.
– Pelas estatísticas, está difícil (perder o título), mas temos que ter humildade, conseguimos um grande resultado de 3 a 0, ninguém esperava. Demos um grande passo, não podemos entrar no oba oba, achando que vai ser fácil. Temos de estar concentrados para conseguir a vitória.
Além do título estadual, porém, que seria o primeiro de sua carreira, Jadson quer mais. Um dos objetivos é, quem sabe, ser escolhido pelo técnico Fábio Carille para usar a tarja de capitão no domingo. Em caso de título, seria ele o privilegiado a levantar a taça dentro de Itaquera.
– Carille ainda não falou nada sobre isso. Independente de quem levantar, o importante é ser campeão. Mas eu ficaria honrado de levantar a taça pelo Corinthians – disse ele, que usou a tarja de capitão três vezes na temporada.
Outra meta de Jadson, essa para a Sul-Americana e para o Campeonato Brasileiro, é voltar a vestir a camisa 10, que lhe servia tão bem no hexacampeonato de 2015. Contratado em janeiro, ele encontrou em Guilherme um impeditivo. Com o empréstimo do meia ao Atlético-PR, o número voltou a ficar sem dono. Mas não por muito tempo…
– O número 77 a diretoria falou comigo, entramos em consenso para eu ficar com essa camisa para homenagear os jogadores, ninguém esperava que pegaríamos a Ponte Preta de novo em uma final. Depois do Paulista, já que o Guilherme saiu, eu preferia ficar com a 10. Vou falar com a diretoria, mas acho que não terá problema já que está vago – declarou.