Rui Car
06/12/2018 16h36 - Atualizado em 06/12/2018 16h37

Torcedora que escondeu sinalizadores na filha é proibida de ir ao Monumental por três anos

A mãe foi indiciada com baseado nos artigos 106 e 107 do Código Penal Argentino

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A torcedora que escondeu sinalizadores no corpo da filha de 9 anos, no dia 24 de novembro, na final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, está proibida de frequentar o Monumental de Núñez por três anos. Segundo o jornal argentino “Olé”, a mulher, em princípio, ela poderia ter sido presa por dois anos e oito meses de prisão.

 

A Justiça concordou em uma liberdade condicional e, durante os próximos três anos, ela não poderá ir aos jogos com seus filhos (são quatro no total). Além disso, como confirmado por seu advogado Carlos Broitman, em conversa com a rádio argentina “Delta 90.3”, a torcedora terá que fazer tratamento psicológico e realizar tarefas comunitárias.

 
 

A mulher foi flagrada em vídeo amarrando sinalizadores no corpo da sua filha para entrar no estádio no segundo jogo da final, que foi adiado.Depois da repercussão do vídeo, o Ministério Público de Buenos Aires exigiu que a autora fosse identificada e presa.

 

A prisão foi feita graças a uma apuração do Corpo de Investigações Judiciais da Cidade, que identificou a mulher através de um software de tratamento de imagens. A ferramenta permitiu identificar o relógio utilizado pela torcedora e, assim, cruzar com outras imagens encontradas em redes sociais e rede de dados.

 

A mãe foi indiciada com baseado nos artigos 106 e 107 do Código Penal Argentino, que destacam:

 

“Quem põe em perigo a vida ou a saúde de outra pessoa, será punido com prisão de 2 a 6 anos. Caso a pena comprove abandono e coloque em grave risco a saúde da vítima, o tempo de prisão poderá chegar de 3 a 10 anos. Se ocorrer a morte, a pena será de 5 a 15 anos de prisão”.

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