Rui Car
07/05/2019 09h09

Vasco se espelha no Flamengo em recuperação financeira e comemora início melhor

Diretoria vê maior rival como exemplo para conseguir reestruturar o clube

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A rivalidade em campo dá espaço a uma afinidade na gestão. Para se reestruturar financeiramente, o Vasco se espelha no Flamengo num plano de cinco anos para voltar a ter capacidade de investimento. Na primeira temporada, o resultado foi animador: superávit de R$ 60 milhões, superior ao que o Rubro-Negro conseguiu quando iniciou esta caminhada.

 

 

João Marcos Amorim, Alexandre Campello e Adriano Mendes cuidam da reestruturação financeira do Vasco — Foto: Leonardo AchãoJoão Marcos Amorim, Alexandre Campello e Adriano Mendes cuidam da reestruturação financeira do Vasco — Foto: Leonardo Achão

João Marcos Amorim, Alexandre Campello e Adriano Mendes cuidam da reestruturação financeira do Vasco — Foto: Leonardo Achão

 

Em 2013, o Flamengo fechou o exercício financeiro com um déficit de cerca de R$ 20 milhões. Ainda assim, esta foi uma evolução, já que havia terminado 2012 com prejuízo de R$ 60 milhões.

 

Para o vice-presidente de controladoria do Vasco, Adriano Mendes, este é um exemplo de que o importante é dar um passo de cada vez.

 

– Nos primeiros anos de recuperação, ele melhorou demais, claramente mostrou uma alteração na trajetória, mas não conseguiu ter um superávit expressivo. Acho que essa mensagem a passar é que mesmo comparando um plano de recuperação com o outro, o resultado foi muito expressivo. Só tenho palmas a bater ao trabalho do Flamengo, mas o que quero mostrar é o que o Vasco tem – disse Adriano.

 

 

Para o dirigente, há muitas semelhanças no processo atual do Vasco com o realizado no maior rival.

 

– Os conceitos, os pilares, são semelhantes. Isso vem junto com uma mudança administrativa, de processos. O Flamengo tinha essa carência e a gente reforçou. Mas eu acho que o trabalho que está sendo no Vasco talvez tenha uma velocidade e amplitude maior de recuperação do que no Flamengo. Não só pelos números, mas também por termos feito mais coisas. Já vínhamos estudando, até acompanhando o que era feito lá – completou.

 

 

Caso consiga manter este plano de reestruturação, a meta do Vasco é chegar em 2023, no máximo, com capacidade total de investimento, de forma a competir financeiramente com os principais clubes do país no quesito.

 

– O Vasco tem uma torcida muito grande, um porte muito grande. Acho que o Vasco, se reorganizando como está, se unindo, acho que consegue reverter essa situação tranquilamente. Já demos um primeiro passo. Pelo porte que o clube tem, imagino que o Vasco tem todas as condições de em 2022, 2023, com certeza estar no patamar de maiores investimentos do país – finalizou Adriano.

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