É apenas a sétima partida da temporada, logo no segundo mês do ano, com pouco mais de 30 dias de trabalho.
Mas o Inter entra em campo para jogar por todo o seu 2020 no decorrer de 90 minutos a partir das 19h15 desta terça-feira.
Não é exagero. O Colorado recebe a Universidad de Chile no Beira-Rio em duelo decisivo pelo jogo da volta da segunda fase da Libertadores.
A classificação é sinônimo de obrigação não apenas pelo significado puro e simples da vaga. A competição continental é prioridade máxima da equipe na temporada e reflete diretamente nas metas esportivas e financeiras traçadas pela diretoria colorada.
Caso passe pela La U, o Inter ainda terá de bater o vencedor do duelo entre Tolima-COL e Macará-EQU para se juntar a Grêmio, América de Cali e Universidad Católica no Grupo E. A equipe colombiana venceu o jogo de ida no Equador por 1 a 0 e tem vantagem na disputa.
O Colorado, por sua vez, precisa vencer a La U para avançar de fase. Um empate com gols dá a vaga aos chilenos. Um novo 0 a 0 leva a disputa para os pênaltis.
O planejamento orçamentário do Inter para 2020 prevê receitas atreladas diretamente ao sucesso nas competições de mata-mata. A estimativa feita pela diretoria é de contar ao menos com as premiações até as quartas de final da Libertadores.
Uma eliminação prematura nesta terça-feira faz secar –e muito – a fonte de receitas. Conforme a previsão orçamentária, a expectativa é receber um total de R$ 23 milhões chegando às quartas de final.
Além da frustração com uma possível queda ainda em fevereiro, o Inter deixará de receber US$ 3 milhões de dólares (R$ 12,96 milhões) apenas pelos três jogos como mandante na fase de grupos. Seriam mais US$ 1 milhão (R$ 4,32) pelas oitavas e US$ 1,5 milhão (R$ 6,48) pelas quartas de final.