Rui Car
01/11/2017 07h06

Vexame do Fla é alerta para Grêmio chegar à final da Libertadores

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

Logo mais, a bola vai rolar para os jogos de volta das semifinais da Libertadores e das quartas de final da Copa Sul-Americana.

 

Nas duas competições, o futebol brasileiro tem grandes chances de conquistas e, o ideal, seria vencer nos dois campeonatos.

 

Na Sula, Flamengo e Fluminense jogam a vera e, nesta quinta, o Sport vai tentar reverter o placar negativo de dois a zero diante do Júnior Barranquilla. Os vencedores dessas pelejas se pegam nas semifinais da competição.

 

Na Liberta, o ordem do dia no Grêmio, único representante brazuca na copa, é de frear o oba-oba. Após detonar o Barcelona “fake” do Equador, por três a zero, na casa dos caras, o time de Renato Portaluppi está se apegando no passado para não cometer a bobeira de deixar escapar a vaga na final, mesmo com tanta vantagem conquistada.

 

O passado que o Tricolor Gaúcho se apegou não foi o dele, mas o do Flamengo. Sim. É que, em 2008, o time carioca disputava as quartas de final da competição contra o América do México. No jogo de ida, na casa dos mexicanos, o Flamengo foi muito bem e bateu o adversário por quatro a dois.

 

Era só tocar a bola no jogo do Maracanã que o Rubro-Negro conquistaria a classificação e, quem poderia imaginar o contrário. Pois é. Os mexicanos. O time liderado pelo gordinho Cabañas detonou o Flamengo no Rio por três a zero no Maraca e seguiu na Libertadores daquele ano.

 

Na época, a postura dos jogadores do Flamengo foi criticada pela imprensa especializada e, claro, pelos torcedores. A crítica era que, para muitos, os jogadores brasileiros entraram em campo com sentimento de “já ganhou” e isso foi fundamental para a derrota vexatória.

 

Por isso, o exemplo flamenguista foi mencionado entre os jogadores do Grêmio. Tudo que o Imortal não precisa hoje é de oba-oba. Terá de respeitar o adversário, e vale lembrar, o Barcelona de Guayaquil fez excelentes partidas contra os outros times brasileiros na Liberta, como Palmeiras, Botafogo e Santos, e vai entrar em campo solto, ou seja, sem responsabilidades maiores. Afinal, perder de um, dois, três, ou por quatro gols, pouco importará para eles. Vão jogar esperando justamente o vacilo, o oba-oba do Tricolor.

 

 

Agência do Rádio

Justen Celulares