Rui Car
29/06/2017 08h34

Zé elogia Berrío, destaca volume do Fla, mas alerta para jogo na Vila: “Pés no chão”

Treinador espera jogo de volta complicado em Santos

Assistência Familiar Alto Vale
Globo Esporte

Globo Esporte

Delta Ativa

Terceiro jogo na Ilha do Urubu, terceira vitória do Flamengo e vantagem contra o Santos na Copa do Brasil. Após o 2 a 0 no jogo de ida, Zé Ricardo fez questão de elogiar a atuação da equipe, dominante na maior parte do tempo, e destacou a atuação de Berrío, uma das principais opções ofensivas pelo lado direito.

 

– A partida de hoje exige que jogue nesse limite. Fomos bem, uma partida positiva. O Berrío foi bem, fez o que queríamos. Participou bastante dos lances de ataque. Enquanto teve gás fez o que a gente esperava. Conseguimos volume na partida pelo lado direito.

 

Zé Ricardo elogiou postura do Flamengo na Ilha do Urubu (Foto: Raphael Zarko/GloboEsporte.com)Zé Ricardo elogiou postura do Flamengo na Ilha do Urubu (Foto: Raphael Zarko/GloboEsporte.com)

Zé Ricardo elogiou postura do Flamengo na Ilha do Urubu (Foto: Raphael Zarko/GloboEsporte.com)

 

A volta na Vila Belmiro está marcada para o dia 26 de julho. Mesmo com a vitória sem sofrer gols em seus domínios, Zé mantém a calma para analisar o Santos. A espera é por 90 minutos difíceis fora de casa.

 

– É uma partida difícil, Santos tem muita mobilidade. Tem zagueiros altos, laterais inteligentes, que jogam por fora e por dentro. Equipe do Fla fez isso. Fomos consistentes defensivamente e aproveitamos momentos que tínhamos para jogar no ataque. Vantagem boa, mas temos jogo de volta. Vila é sempre difícil. Pés no chão. Volta é só em um mês.

 

O Flamengo vira a chave e volta a pensar em Campeonato Brasileiro. Neste domingo, buscando a terceira vitória consecutiva na competição, a equipe de Zé Ricardo encara o São Paulo, às 16h (de Brasília), na Ilha do Urubu.

 

Confira mais trechos da coletiva de Zé Ricardo:

Trabalho com o grupo

A gente sabe do potencial de nosso grupo. É farto de qualidade, de quantidade. Isso nos permite traçar estratégia para cada jogo. Cuéllar foi muito consistente também. Importante valorizar o grupo. Fizemos algumas mudanças, todos entraram bem. Internamente estamos administrando isso muito bem. Estão conscientes. Todos chegam dispostos, felizes no dia a dia.

 

Volta por cima de Cuéllar

Conversei com Cuéllar no início do ano. Mostrei para ele que a gente contava com ele. Quando recebeu proposta do Vitória eu não sabia. Depois soube por vocês (imprensa) desse pseudo interesse do Vitória. Diretoria disse que enquanto não tivesse nada oficial que eu contasse com todos eles. Cuéllar foi muito bem. Pará também voltou muito bem.

 

Recuperação na temporada

Momento que passamos instável. Devagarzinho vamos retomando nosso ritmo. Devagarzinho vamos encontrar o trilho. Trabalhar num clube como o Flamengo é pressão o tempo todo. Internamente são caminhos e etapas que a gente tem que percorrer.

 

Postura na Vila para o jogo de volta

Vamos buscar nosso jogo. Copa do Brasil tem detalhes de não levar gol. Sofrer menos gol possível. Saímos com 2 a 0, que foi importantíssimo. Vamos tentar gol, porque se fizermos fica bem encaminhada a classificação.

 

Cuéllar foi elogiado por Zé Ricardo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)Cuéllar foi elogiado por Zé Ricardo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Cuéllar foi elogiado por Zé Ricardo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

 

 

Sequência do trabalho

A gente conta com ótimos profissionais. Com muitos dados, tentamos recuperar os atletas, tentamos programar os treinamentos. Amanhã vamos ter jogo-treino contra o Resende. Vamos tentando equilibrar, tentar deixar todos na melhor maneira possível.

 

Alternância também como estratégia

É uma necessidade que temos. O calendário é muito louco aqui no Brasil. Estava ouvindo o Zidane, no fim do Campeonato Espanhol, que fizeram muitos jogos. Em torno de 60. Já estamos com 39 ou 40. E olha que temos uma diferença muito grande: num país que tem temperaturas altas, quase não tem inverno. Temos necessidade de alternar. Roger, do Botafogo, falou outro dia que vai chegar o momento de ser substituído. Nosso grupo é consciente disso, precisamos administrar isso da forma mais profissional possível. Hoje temos muitas peças disponíveis, vamos tentar buscar as melhor peças jogo a jogo. Quem estiver mais próximo das melhores condições, da excelência física, vai se escalar. Isso gera competividade. Isso vai fazer o Flamengo crescer cada vez mais.

 

É positivo não ter um time titular, do 1 a 11?

Como se disputa quatro competições com a mesma equipe? Então, depende do ponto de vista. Com dois laterais como Renê e Trauco, outros como Rodinei e Pará, é o Flamengo que ganha com tudo isso. A dor de cabeça está dentro do pacote de ser treinador de um dos maiores times do mundo.

 

Controle do jogo

Hoje gerenciamos bem o espaço em campo. Tivemos boas oportunidades. Vanderlei fez excelente partida, tem excelente nível. Se déssemos espaço para eles passaríamos por dificuldades. Conversamos bastante para ter melhor performance, já que tivemos apenas dois dias. Esperamos ter mais tempo para preparar o time para o jogo contra o São Paulo, no domingo.

 

Passou a turbulência?

A turbulência não é só no Flamengo, é natural do futebol brasileiro. Se não é pressão de fora, é nossa pressão pela constante melhora. Trabalhamos demais aqui dentro, a torcida pode ter certeza. Procuramos o tempo todos soluções, mas tem outros aspectos que determinam resultados. Nossos jogadores às vezes não estão em dia felizes. Não são máquinas, são seres humanos. Mas no que diz respeito à parte técnica a responsabilidade é minha. Hoje, vencemos e convencemos. Vamos trabalhar e continuar trabalhando, porque ainda tem muita coisa pela frente.

 

Juan

Ele sentiu incômodo na coxa. Preferimos tirá-lo, porque temos outro grande jogador no banco, que é o Rafael Vaz.

Justen Celulares