Rui Car
18/11/2020 10h03 - Atualizado em 18/11/2020 10h04

Acidente com caminhão derruba carga tóxica e inflamável e interdita trecho da BR-101, em SC

Filas chegavam a 13 quilômetros na manhã desta quarta-feira (18)

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A carga do caminhão bitrem caiu na pista na BR-101, no Litoral Norte de SC (Foto: Arquivo Pessoal)

A carga do caminhão bitrem caiu na pista na BR-101, no Litoral Norte de SC (Foto: Arquivo Pessoal)

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O tombamento de um caminhão na BR-101, na região de São João do Itaperiú, no Litoral Norte de Santa Catarina, causou o derramamento de carga tóxica e altamente inflamável na pista. Consequentemente, há filas de até 13 quilômetros na rodovia na manhã desta quarta-feira (18), já que o trânsito está bloqueado em ambos os sentidos. O acidente ocorreu por volta de 22h20 na terça-feira (17).

 

O caminhão bitrem tombou perto da alça de acesso ao município de São João do Itaperiú, no km 83. Os veículos estão sendo desviados pelo acostamento, causando lentidão no trânsito. Segundo a Arteris Litoral Sul, concessionária da rodovia, o trânsito é desviado para a marginal no sentido Curitiba, onde há 10 quilômetros de congestionamento. 

 

No sentido Porto Alegre, o desvio também é pela marginal, e há 13 quilômetros de fila. O transbordo da carga de 35 toneladas está sendo realizado às 9h30. A previsão de liberação da pista é às 10h30.

 

O Corpo de Bombeiros Militar efetuou o isolamento do local em um raio de 300 metros, conforme protocolo do produto derramado, em conjunto com PRF e Defesa Civil. As medidas preventivas estão sendo gerenciadas no local pelos órgão responsáveis. O produto teria chegado a aproximadamente 3 mil metros, mas não houve contaminação do solo. 

 

A carga despejada é de estireno, um produto utilizado na produção do poliestireno, isopor, ABS, borracha (SBR) e poliésteres insaturados. Além de inflamável, ele é nocivo por inalação, irritante para olhos, pele e trato respiratório, e a superexposição ao produto pode causar dor de cabeça, tontura, falta de coordenação, fadiga, náuseas, perda de apetite e inconsciência.


POR: CLÁUDIA MORRIESEN / A NOTÍCIA – NSC

 
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