Durante sessão da Câmara de Vereadores de Taió, o vereador Valdecir João da Cruz, o Capilé (PL), fez uma grave acusação. Segundo ele, a Prefeitura estaria despejando pedras em locais estranhos ou para agricultores que não merecem.
“Quem conhece o Ribeirão Pinheiro em direção ao Frigorífico (El) Golli, eu fui lá e tirei uma foto de uma carga de brita que está lá no meio de um pasto que liga nada a nada. Simplesmente tem um portão, está lá no meio do pasto, desce um barranco e está no rio”.
Indignado com a acusação feita pelo vereador Capilé, o agricultor Nelson Spredemann, detentor das terras citadas pelo parlamentar, rebateu a acusação. Ele fez um vídeo que está circulando nas redes sociais.
Segundo ele, uma caçambada de pedras foi posta no seu terreno. Parte para dar acesso à sua casa, pois havia muito banhado, impossibilitando a chegada até a sua residência. Outra parte foi usada para construir uma espécie de rampa para descarregar o seu trator. Além disso, outra parte foi cedida ao seu tio, pois o leiteiro já não conseguia entrar na propriedade dele. “Essas foram as pedras que deram naquela caçambada, que o “Dr.” tá falando que está na beira do rio. Isso não é uma vergonha?” questiona Nelson.
Ele ainda afirmou que as pedras estavam em um monte, pois ele mesmo as espalhou tanto na sua propriedade, quanto na propriedade do seu tio, evitando mais trabalho aos maquinários da Prefeitura de Taió. “Tem alguma coisa de errado uma coisa dessa?” questiona o agricultor.
“O agricultor não tem nem a possibilidade de ganhar uma carga de pedra pra fazer todo esse serviço? Acho que é até uma vergonha a Prefeitura não poder fazer uma coisa dessa pra um agricultor. Eu tenho gado de leite, gado de corte, arrozeira e produzo soja. A gente não pode nem ganhar uma caçambada de pedra? Isso é uma vergonha! Aí sai falando por aí que essa caçambada de pedra está lá na beira do rio?” finaliza Nelson.
