Rui Car
07/08/2017 10h20 - Atualizado em 07/08/2017 09h25

Alto Vale tem 47 pessoas desaparecidas

Taió registra 06 casos

Assistência Familiar Alto Vale
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anta Catarina possui 3.180 casos de pessoas que desapareceram sem deixar rastros. São 29 crianças, 792 adolescentes e 2.359 adultos que ainda não retornaram para suas casas. De acordo com os dados da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de Santa Catarina (DPPD), atualmente o Alto Vale do Itajaí tem 47 ocorrências de desaparecimento. Destas, 16 foram registradas em Rio do Sul.

 

Além de Rio do Sul, entre os municípios do Alto Vale que possuem casos de pessoas desaparecidas estão Aurora (1), Braço do Trombudo (2), Dona Emma (2), Ibirama (2), Imbuia (1), Ituporanga (7), Lontras (1), Pouso Redondo (4), Rio do Campo (1), Rio do Oeste (2), Santa Terezinha (1), Salete (1), Taió (6), Trombudo Central (1) e Witmarsum (1). Em toda a região, nove menores de idade estão desaparecidos. Todos eles são meninas.

 

De acordo com o delegado titular da DPPD, Wanderley Redondo, apesar do número de desaparecidos ser alto, cerca de 90% deles retornam aos seus lares. Segundo ele, atualmente o que dificulta o trabalho é que muitas pessoas que fazem o registro de desaparecimento não retornam à delegacia para informar que o indivíduo foi encontrado. “Mais de 95% [dos casos] que a gente vê é falta de comunicação. Porque a pessoa se atrasou, a mãe tentou [entrar em contato], a esposa tentou, o marido está sem celular, a bateria está estragada, ele não tem crédito. Para onde eles vão? Para a delegacia. Registram [o desaparecimento] e depois não voltam. Esse é o nosso maior problema hoje. O trabalho que dá para nós aqui é manter o contato com os familiares para saber se já voltou, para a gente dar baixa aqui”, explica Redondo.

 

DPPD

Criada em 2013 e localizada em São José (SC), na Grande Florianópolis, a DPPD de Santa Catarina é uma das quatro delegacias especializadas em desaparecidos no Brasil. A unidade analisa e homologa as ocorrências, e a partir disso a pessoa é considerada desaparecida. O delegado conta que a delegacia recebe os números de todo o estado em tempo real. “A gente que recebe e começa a manter os contatos, só quando é um caso mais grave, principalmente tratando-se de crianças e idosos, a gente já começa a entrar em contato com a delegacia que registrou [a ocorrência] para saber o que está sendo feito, entrando em contato com a família e pegando mais informações”, conclui Redondo.

 

 

Fonte: Carolina Ignaczuk – Jornal Diário do Alto Vale

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