Rui Car
07/06/2021 16h11

Arrecadação de Santa Catarina cresceu 59,2% em maio

As informações foram divulgadas pelo Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC (Sindifisco/SC)

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Foto: James Tavares / Secom / Divulgação

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A arrecadação total de Santa Catarina registrada até 31 de maio foi de R$ 2,98 bilhões, o que corresponde a crescimento de 59,2% na comparação com maio de 2020, mês fortemente impactado pela pandemia. Se for considerado apenas o ICMS, o crescimento chega a 65,2%, com R$ 2,33 bilhões arrecadados somente com o imposto. As informações foram divulgadas pelo Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC (Sindifisco/SC).

 

Enquanto em maio de 2020 todos os setores apresentaram desempenho negativo, em maio deste ano os números retratam boa recuperação e o aquecimento da economia. Entre os destaques estão o setor de automóveis e autopeças (+309,6%), a indústria têxtil (+143,9%), e materiais de construção (+79,7%). As redes de varejo (+91,1%), combustíveis (+74,3%) e a agroindústria (+64,3%) também puxaram o crescimento. 

 

De acordo com o presidente do Sindifisco/SC, auditor fiscal José Antônio Farenzena, embora a base comparativa seja de um período bastante deprimido economicamente pela pandemia, o desempenho é digno de comemoração.

 

“O Governo do Estado pode contar com uma arrecadação tributária sólida, que se mantém e cresce a olhos vistos. Em termos reais, considerando que em maio passado tivemos uma queda de quase 25% na arrecadação total e descontada a inflação de todo o período desde maio de 2019, que era uma base mais real, anterior à pandemia, crescemos 15%, o que é um grande feito no atual contexto”, avalia.

 

“Os índices são bastante positivos e refletem a tendência de retomada do crescimento de toda a economia”, analisa o diretor de Políticas e Ações Sindicais do Sindifisco/SC, auditor fiscal Sérgio Pinetti.

 

Para Pinetti, embora a arrecadação mantenha a tendência de crescimento nos últimos meses, é importante estar atento aos riscos que podem comprometer o bom desempenho da economia catarinense. Um deles é o anunciado agravamento da pandemia (a chamada terceira onda), que pode trazer restrições à atividade econômica.

 

“A falta de componentes eletrônicos é outro fator de alerta, pois afeta não só a nós, mas ao mundo todo e, mais diretamente às indústrias catarinenses de veículos automotivos, eletrodomésticos e de automação industrial”, diz.


FONTE: REDE CATARINENSE DE NOTÍCIAS

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