Rui Car
06/07/2021 10h32 - Atualizado em 06/07/2021 10h34

Arrecadação de SC foi de R$ 2,99 bilhões em junho

Dados são do Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC (Sindifisco/SC) e foram divulgados nesta segunda (05)

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Setor têxtil teve forte incremento em junho, diz Sindifisco / SC (Foto: Divulgação / Arquivo)

Setor têxtil teve forte incremento em junho, diz Sindifisco / SC (Foto: Divulgação / Arquivo)

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A arrecadação de Santa Catarina no mês de junho considerando impostos estaduais e repasses federais foi de R$ 2,99 bilhões, o que corresponde a crescimento de 41,9% na comparação com junho de 2020, período em que a economia ainda estava muito afetada pelo fechamento de atividades devido à pandemia.

 

Se for considerado apenas o ICMS, o crescimento chega a 48,4%, com R$ 2,37 bilhões arrecadados somente com o imposto. Os dados são do Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC (Sindifisco/SC) e foram divulgados nesta segunda (05). 

 

Houve desempenho positivo no setor de automóveis e autopeças (150,3% de crescimento) e na indústria têxtil (+80,2%). Também puxaram a alta os setores de combustíveis (+73,7%), materiais de construção (+52,4%), transportes (+50,3%), indústria metalmecânica (+47,2%), agroindústria (+36,3%) e energia (+33,1%) – este último já é reflexo da nova bandeira aplicada devido à crise hídrica enfrentada no País.

 

Para o presidente da entidade, auditor fiscal José Antônio Farenzena (Zeca), o desempenho é resultado da combinação de dois fatores: a retomada da atividade econômica catarinense e a eficiência do controle e monitoramento do fisco estadual. 

 

Atualizamos a arrecadação de 2019, anterior à pandemia e, mesmo assim, tivemos crescimento nominal superior a 21%“, compara. De acordo com ele, em termos reais, descontada a inflação de todo o período desde junho de 2019 (dois anos), a arrecadação cresceu 15% neste mês de junho, “o que destaca a força da atuação conjunta fisco-sociedade em Santa Catarina“.

 

A expectativa do Fisco é de manutenção do crescimento arrecadatório, mas as expressivas altas registradas entre abril e junho devem dar lugar a números mais realistas. “De agora em diante, deveremos ter percentuais de crescimento mais realistas porque a base de comparação será do início da recuperação econômica catarinense”, explica o diretor de Políticas e Ações Sindicais do Sindifisco/SC, auditor fiscal Sérgio Pinetti.

 

A nossa preocupação ainda está nas dificuldades cambiais e de importação de mercadorias e matéria-prima: a paralisação de algumas linhas de produção devido a dificuldades de logística e fornecimento de componentes eletrônicos sempre tem algum reflexo nas nossas indústrias“, diz Pinetti.


FONTE: REDE CATARINENSE DE NOTÍCIAS

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