Rui Car
17/10/2023 18h32

Ataque aéreo atinge hospital na Faixa de Gaza e autoridades estimam até 500 mortos

As Forças de Defesa Israelenses afirmam que o ataque em Gaza partiu do grupo Jihad Islâmica Palestina

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Foto: Divulgação / Dawood Nemer / AFP

Foto: Divulgação / Dawood Nemer / AFP

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Um ataque aéreo atingiu um hospital na Faixa de Gaza nesta terça-feira (17) e deixou centenas de mortos. Inicialmente, o Ministério da Saúde de Gaza informou que até 300 palestinos foram mortos no ataque. Porém, mais tarde, autoridades do país divulgaram um novo número, com uma estimativa de cerca de 500 vítimas.

 

As imagens do Hospital Ahli Arab mostram o local com fogo nos corredores, vidros quebrados e partes de corpos espalhadas pela área. Este é o ataque aéreo mais mortal supostamente realizado por Israel contra a nação palestina desde 2008.

 

De acordo com as IDF (Forças de Defesa Israelenses), o ataque partiu do grupo Jihad Islâmica Palestina, que teria disparado uma barragem de foguetes contra Israel. Um dos projéteis, no entanto, teria falhado e atingido o hospital. “Uma análise indica foguetes passando nas proximidades do hospital Al Ahli Arab em Gaza no momento em que foi atingido”, disse um porta-voz israelense.

 

Foto: Divulgação / Dawood Nemer / AFP

 

Já no sul, os ataques contínuos desta terça-feira mataram dezenas de civis e o comandante do Hamas, Ayman Nofa. A informação foi confirmada pelo grupo terrorista, que tem sofrido retaliações após os ataques-surpresas que iniciaram a guerra.

 

Ataque em hospital em Gaza seria ‘crime de guerra’

 

Enquanto isso, autoridades dos EUA trabalham para convencer Israel a permitir a entrega de suprimentos a civis, grupos de ajuda humanitária e hospitais, após dias de esperanças frustradas de uma abertura no cerco.

 

A comunicação das autoridades palestinas afirma que o ataque seria “um crime de guerra”. “O hospital abriga centenas de enfermos e feridos, assim como pessoas desabrigadas à força.” O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto nacional de três dias pelo bombardeio.

 

Fonte: ND+
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