Rui Car
29/10/2022 11h13

Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio capacitam mais de 400 profissionais da educação

Os profissionais receberam orientações sobre engasgamento, parada cardiorrespiratória, convulsão, desmaios e traumas específicos

Assistência Familiar Alto Vale
Fotos; Divulgação / BVPG

Fotos; Divulgação / BVPG

Delta Ativa

Os Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio (BVPG) capacitaram entre os meses de julho a outubro 471 profissionais da área da educação, dos municípios abrangidos pela corporação. Presidente Getúlio, Dona Emma e Witmarsum agora contam com todos os professores e funcionários das escolas municipais, estaduais e centros de educação infantil treinados para agir em primeiros socorros.

 

Os profissionais receberam orientações sobre engasgamento, parada cardiorrespiratória, convulsão, desmaios e traumas específicos, atendendo a Lei Federal nº 13.722, de 4 de outubro de 2018, a chamada Lei Lucas, que obriga as escolas, públicas e privadas e espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros.

 

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As capacitações foram ministradas pelo Coordenador do Núcleo de Ensino e Instrução do BVPG, Alex de Lima e auxiliar Nilton Cezar de Oliveira Júnior. “O foco das capacitações foram embasadas na Lei Lucas, mas também aproveitamos para tirar todas as dúvidas do público alvo e agora, todos os profissionais estão aptos para reconhecer as situações de emergência, prestar um atendimento mínimo até a chegada do suporte dos bombeiros ou SAMU”, relata Alex.

 

A última capacitação, de acordo com a lei, ocorreu no ano de 2019 onde os profissionais das escolas municipais e centros de educação infantil do município foram capacitados, não podendo dar continuidade nos anos seguintes em razão da pandemia da Covid-19.

 

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Lei 13.722/18 ou Lei Lucas

 

A Lei Lucas torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil. A lei 13.722/18 leva o nome de Lucas em homenagem ao menino Lucas Bigalli, que morreu, aos 10 anos, devido a um sufocamento mecânico – engasgo – causado por um alimento.

 

Durante um passeio escolar em setembro de 2017, Lucas acabou se engasgando com um pedaço de salsicha que estava comendo. Nenhum de seus professores na época tinha técnicas de primeiros socorros para socorrê-lo. Até a chegada do socorro, o garoto teve várias paradas cardiorrespiratórias.

 

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Fonte: Corpo de Bombeiros Voluntários de Presidente Getúlio
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