Rui Car
09/07/2021 09h15

Brasil tem redução de mortes por Covid-19 pela 1ª vez no ano, diz Fiocruz

Boletim apresenta também queda nas taxas de ocupação de leitos de UTI

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Secom

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Pela primeira vez no ano, o Brasil não registrou aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por Covid-19 devido ao avanço da campanha de vacinação no país. Os dados constam no novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado nessa quinta-feira (08).

 

O documento reafirma também a tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise foi feita com base em dados publicados entre 20 de junho e 3 de julho. 

 

Segundo os dados, a maioria dos estados apresentou queda substantiva na taxa de ocupação dos leitos de UTI covid-19, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta.

 

Em outros 14 estados, as taxas de ocupação caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Acre (37% para 26%), Pará (63% para 55%), Amapá (55% para 50%), Piauí (76% para 69%), Rio Grande do Norte (72% para 57%), Paraíba (59% para 49%), Pernambuco (76% para 63%), Alagoas (77% para 66%), Bahia (75% para 70%), Minas Gerais (75% para 70%), Paraná (94% para 89%), Santa Catarina (92% para 85%), Mato Grosso do Sul (88% para 74%) e Goiás (85% para 74%). 

 

Com queda de quatro pontos percentuais, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta, com a taxa de ocupação caindo de 63% para 59%. No Maranhão, a taxa caiu de 79% para 75% e em São Paulo, de 76% para 72%. O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%.

 

Pela primeira vez em meses, somente o estado de Roraima (97%), apresenta taxa de ocupação superior a 90%. 

 

Apesar de os números sugerirem melhora no quadro geral, os pesquisadores ressaltam que ainda não é possível afirmar que essa tendência será mantida ao longo das próximas semanas. Mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de Covid-19.


FONTE: SBT NEWS / VIA: SCC10

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