Foto: JATV
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O Policial Militar, natural de Taió, Fernando Schad (Cabo Schad), de 32 anos, está à frente da Polícia Militar, em Rio do Campo. Cabo Schad foi o escolhido para substituir o Stº Mariano que foi transferido para Taió, no dia 25 de abril.
Schad atua na Polícia Militar há oito anos. “Inicialmente trabalhei em Rio do Sul por alguns meses e agora já estou completando sete anos de serviço em Rio do Campo”, diz o Policial.
Para o Cabo Schad, responder pelo destacamento de Rio do Campo é uma oportunidade de adquirir experiência e aprendizado “Apesar de ter sido pego de surpresa com o fato, pois, estava no aguardo de uma transferência nessa mesma janela”, revela Schad ao se referir ao cargo.
Questionado se o município de Rio do Campo enfrenta dificuldades com entorpecentes, Fernando Schad afirma: “Sim, enfrenta. Acredito que é uma dificuldade geral de todas as cidades, ainda mais em cidades pequenas, onde a falta de efetivo inviabiliza ações de combate, bem como é mais difícil de conseguirmos caracterizar as ocorrências de tráfico”, explica o Policial.
Conforme Schad, as ocorrências mais atendidas na cidade de Rio do Campo são de brigas e agressões entre casais (Lei Maria da Penha), bem como vias de fato e agressões em geral. “Em sua maioria, causadas pelo consumo de bebidas e entorpecentes”, diz.
Atualmente, no total o município conta com cinco policiais. “A perspectiva de crescimento do efetivo é pequena, visto que, a defasagem de efetivo em nosso estado é muito grande no geral, porém, de fato necessitamos de mais policiais, hoje com esse quantitativo trabalhamos na maioria do tempo sozinhos, considerando que por vezes há policiais em afastamento, seja de férias ou tratamento de saúde”, explica Schad.
Nesse momento crítico de pandemia, de imposição de respeito às regras e protocolos de saúde o relacionamento com a comunidade Riocampense é bem positivo, garante o Cabo. “No entanto, sempre há dificuldades com uma pequena parcela da sociedade, a qual é responsável pela grande maioria dos casos de atendimentos policiais. Mas, especificamente em relação a Covid-19 não encontramos muitos problemas em relação a desrespeito aos protocolos. Os principais casos são as festas realizadas pelos jovens, com grande aglomeração de pessoas que, além de serem usadas para comercialização de drogas, são os principais responsáveis pela contaminação”, revela Schad.
Cabo Schad diz que é importante ressaltar à comunidade que a Polícia Militar está sempre presente em Rio do Campo, como nas demais cidades. “Sempre com o objetivo de proteger a população de bem e coibir as violações da lei, seja no âmbito criminal como no próprio trânsito”, menciona o Policial e finaliza “Infelizmente, nem sempre possuímos os recursos necessários para atendermos da forma ideal, e por vezes a impunidade nos aflige. Mas com o apoio da comunidade podemos sempre buscar uma realidade melhor”.
