Rui Car
24/05/2017 17h52 - Atualizado em 24/05/2017 18h32

Câmara e Prefeitura de Taió aumentarão repasse de recursos para que a Apae não seja fechada

Algumas campanhas estão sendo realizadas pela APAE

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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Durante a última terça-feira (23/05) o prefeito Almir Guski (PSDB) esteve reunido em seu gabinete com os vereadores Tiago Maestri (PSD), Eduardo Poffo (PSDB), Klaus Dieter Diel e Peixinho (PMDB), Jinho e Joel Sandro Macoppi (PP), com o representante do deputado estadual Milton Hobus (PSD), Volnei Sandri, e diretores da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) para avaliar a atual situação financeira da entidade.

 

O prefeito, em sua fala, argumentou se existiria a possibilidade de alguns cortes dentro da área administrativa da instituição, o que, segundo a presidente, Francieli Ricardo dos Santos, não é possível, já que os recursos estão sendo aplicados para as finalidades às quais são destinados.

 

Além dos R$ 113.659,48 (cento e treze mil e seiscentos e cinquenta e nove reais e quarenta e oito centavos) previstos de recursos da Prefeitura à APAE para este ano (que são divididos em onze parcelas de R$ 10.332,68 valor de acordo com o plano de trabalho), a diretoria no dia de ontem apresentou o déficit financeiro que gira em torno de 45 mil reais até dezembro de 2017. Em uma atitude nobre, a Câmara de Vereadores, através do presidente Tiago Maestri (PSD) e a Prefeitura de Taió, através do prefeito Almir Guski (PSDB), decidiram assumir cerca de 60% deste déficit, ou seja, 15 mil reais de cada um dos poderes, totalizando aproximadamente 140 mil reais de repasses de dinheiro público até o fim do decorrente ano.

 

Algumas campanhas estão sendo realizadas pela APAE para tentar cobrir o percentual restante, como por exemplo, a campanha Troco Solidário, implantada em mais de sessenta pontos do município, para que a população também contribua à esta causa.

 

Considerando que a APAE faz ao final de cada mês a prestação de contas ao município de Taió, apresentando o balanço total e destinação dos recursos aplicados, enquadrado na nova  Lei nº 13.019/2014, que denominada de Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC, e trouxe como uma das principais inovações a instituição dos instrumentos que serão utilizados em substituição aos convênios, para disciplinar as parcerias firmadas entre o poder público e as entidades privadas sem fins lucrativos (como é o caso da APAE), caracterizadas como Organizações da Sociedade Civil, quando a relação envolver a transferência de recursos financeiros.

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