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O programa do governo de Santa Catarina que irá construir mil casas populares vai dar prioridade às mulheres. O regime de comodato, por período a ser definido pelas prefeituras, dará cessão de uso dos imóveis a elas. A medida se explica por duas razões principais: evasão escolar e violência doméstica.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Habitação de Santa Catarina, Claudinei Marques, em caso de separação do casal, muitas vezes as mulheres são obrigadas a deixar o lar e isso compromete a permanência das crianças na escola, com a necessidade de mudança de residência.
Outra situação, não menos importante, são os casos de agressões. “Em muitos casos as mulheres são expulsas de casa”, explica o secretário. O contrato estar em nome das mulheres é uma forma de garantir a permanência dela no lar e a retirada do agressor.
O SC + Moradia irá atender 61 cidades catarinenses com os piores índices desenvolvimento humano (IDH). O valor total do investimento é de R$ 70 milhões e cada casa deverá custar até R$ 70 mil. As residênciais, de 50 m², terão dois quartos, sala e banheiro.
Os recursos serão repassados às prefeituras e estas serão responsáveis pela construção.
Urupema, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Campo Belo do Sul e Cerro Negro serão as primeiras cidades contempladas.
“Nós não queremos que as pessoas se acomodem. Queremos ensinar elas a vencer, a contrapartida de quem receber a casa, de forma temporária, é dar-lhes capacitação e manter os filhos na escola”, diz o secretário.
O programa será lançado no dia 19 de outubro, em Florianópolis.
Por: Renato Igor / NSC Total
Foto: Defesa Civil de Santa Catarina