A decisão sobre o futuro de Evânio Prestini, motorista do Jaguar que causou um grave acidente na BR-470 em fevereiro deste ano, causando a morte de duas jovens e ferindo outras três, foi adiada mais uma vez. Isso porque, de acordo com a decisão do juiz Lenoar Bendini Madalena, da da Comarca de Gaspar, defesa e acusação do réu não tiveram tempo hábil para analisar o laudo da perícia que aponta que Prestini estava acima da velocidade permitida no momento da batida: 111,3 km/h instantes antes da batida e 92,3 km/h no instante da batida.
No texto, o juiz afirma que o laudo que aponta a alta velocidade do veículo é de extrema importância. Como a prova foi anexada ao processo apenas na terça-feira, dia 28, as partes não tiveram tempo para se manifestar sobre o documento. O Ministério Público já havia afirmado nas alegações finais que não teve acesso ao documento. Já a defesa diz que ficou surpresa com inclusão do novo laudo ao processo. Ambos têm 24h, a contar de quarta-feira, dia 29, para se manifestar.
Prestini continua detido no Presídio Regional de Blumenau.
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Relembre o caso
Por volta das 6h de 23 de fevereiro de 2019, um grave acidente de trânsito registrado na BR-470, em Gaspar, tirou a vida de duas jovens e deixou outras três gravemente feridas. A batida envolveu um Jaguar e um Fiat Pálio, onde estavam as jovens.
Com o impacto do acidente, Suelen Hedler da Silveira, de 21 anos, que estava no banco da frente do carro, morreu na hora. Amanha Grabner Zimmermann, de 18 anos, foi levada em estado grave ao hospital e morreu após dar entrada na Casa de Saúde.
O condutor do carro de luxo, Evani Prestini, chegou a ser submetido ao teste do bafômetro, que apontou 0,72 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso em flagrante e no dia seguinte ao acidente teve a prisão convertida para preventiva.
Audiência
Após exatos três meses do acidente, durante audiência realizada na última quinta-feira, dia 23 de maio, o motorista admitiu que bebeu, mas afirmou não lembrar do acidente. Uma nova audiência foi marcada para quarta-feira, dia 29 de maio, quando o juiz iria decidir sobre se Prestini continuaria com a prisão cautelar ou se seria solto e se iria ou não para júri popular, porém a decisão foi prorrogada para sexta-feira, dia 31.
