Rui Car
28/05/2021 14h48

Cirurgias eletivas seguem suspensas no Hospital Regional Alto Vale

No momento, estão sendo realizadas apenas as de emergência e as denominadas de “hospital dia”

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Mauricio Vieira / Secom

Foto: Mauricio Vieira / Secom

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O Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, não está realizando cirurgias eletivas, mesmo com a liberação por parte da Secretaria de Estado da Saúde. A decisão foi tomada em conjunto pela direção da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi), gerência-geral da instituição e o diretor-técnico, Marcelo Vier Gambetta. O motivo é a indisponibilidade da estrutura física para internação dos pacientes, já que toda a ala do quinto andar vem sendo utilizada como enfermaria de casos suspeitos e confirmados pela Covid-19, além dos 15 leitos exclusivos de UTI. Atualmente são realizas apenas cirurgias de emergência e as denominadas de “hospital dia”, que é quando o paciente recebe alta após o período anestésico.

 

Gambetta adiantou que atualmente o hospital só dispõe da estrutura do sexto andar, que recebe os pacientes das cirurgias emergenciais, além da clínica médica. “As cirurgias oncológicas estão liberadas, mas com um volume inferior, pelo mesmo motivo”. O médico observou que as demais enfermidades continuam em tempos de pandemia”. Outro problema enfrentado é da falta de recursos humanos. “Com a suspensão das eletivas, o pessoal do centro cirúrgico foi relocado para atender outros setores, como no Pronto-socorro, na ala de enfermaria e casos suspeitos e confirmados”.

 

Mesmo com a implantação de mais cinco leitos da UTI/Covid, que agora com 15, a ocupação vem se mantendo em 100% com necessidade inclusive de transferência para outros hospitais. “Em algumas situações temos que recorrer à UTI geral quando existe disponibilidade”, observou Gambetta. Ele revelou que a enfermaria tem se mantido cheia. “Nem no pior pico que atravessamos, desde o início da pandemia, chegamos a trabalhar com 100% de ocupação, como aconteceu na quinta-feira (24)”. O diretor-técnico disse que essa superlotação preocupa porque mostra que a doença não está sob controle.


POR: ORLANDO PEREIRA – HOSPITAL REGIONAL ALTO VALE

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