Rui Car
13/05/2017 09h44 - Atualizado em 13/05/2017 10h21

Confira a situação dos envolvidos na “Operação Revitalização” de Salete

Como o processo corre em sigilo, as informações são restritas

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Nessa sexta-feira (12), o ex-prefeito de Salete, Juares de Andrade, foi preso no estado do Paraná e seguiu pra Blumenau, onde prestou depoimento sobre o caso “Operação Revitalização”, que desde o início do mês, já havia sido o motivo da prisão temporária de outras pessoas.

 

Segundo os defensores jurídicos dos envolvidos, os demais envolvidos estão soltos. O ex-vereador Ademir dos Santos (Russo) do PMDB foi solto no mesmo dia da prisão. Rodolfo Maciel Manchein, ex-secretário de Administração, foi solto na segunda-feira. Já o engenheiro Carlos José Varela foi solto nesta semana. Não conseguimos contato com a assessoria jurídica de Deivid Schlichting, dono da construtora responsável pela obra da Praça.

 

Como o processo corre em sigilo, as informações são restritas.

 

Entenda o caso
No início deste mês, foram cumpridos outros quatro mandados de prisão temporária, cinco de conduções coercitivas e sete de buscas e apreensões nos municípios de Salete, Ibirama, Pouso Redondo e Rio do Sul, pela mesma operação. Os mandados são consequência de investigação criminal que apura supostas irregularidades na execução do contrato firmado pelo Município de Salete, no ano de 2016, para revitalização da Praça Raimundo Tamanini e seu entorno.

 

Os crimes investigados pela Promotoria de Justiça de Taió são de associação criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva, além de delito vinculado à Lei de Licitações, diante da suspeita de que bens e serviços da Prefeitura Municipal de Salete estariam sendo indevidamente utilizados quando da realização da obra de revitalização, sendo que os investigados são ex-servidores públicos e um empresário.

 

As medidas cautelares, ordenadas pelo Juízo de Taió, foram cumpridas por integrantes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) com o apoio do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), ambos do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e do Instituto Geral de Perícias (IGP). As Investigações contaram, ainda, com o auxílio do Centro de Apoio Operacional Técnico (CAT) do MPSC.

 

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