Rui Car
01/06/2023 16h58

Conheça as ações sociais desenvolvidas pela CRAVIL

Cooperativa investe em projetos voltados para crianças, jovens e mulheres, auxiliando na integração da família e no desenvolvimento da sociedade

Assistência Familiar Alto Vale
A cooperativa iniciou as ações voltadas às mulheres em 1992 e, atualmente, reúne mais de mil delas em encontros que promovem a troca de experiências (Foto: Divulgação)

A cooperativa iniciou as ações voltadas às mulheres em 1992 e, atualmente, reúne mais de mil delas em encontros que promovem a troca de experiências (Foto: Divulgação)

Delta Ativa

O compromisso com a comunidade é um dos princípios mais importantes do cooperativismo e a Cravil sabe disso. Tanto que a cooperativa trabalha ativamente prezando pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades, assumindo um papel de responsabilidade social nos grupos onde estão inseridas. Exemplo disso, é o trabalho desenvolvido com mulheres, jovens, escolas e lideranças.

 

A Cravil tem 52 anos de história e, em mais da metade desse período, investiu nas mulheres cooperativistas, em seu desenvolvimento pessoal, refletido no convívio com a família, com a cooperativa e a comunidade.

 

A cooperativa iniciou as ações voltadas às mulheres em 1992 e, atualmente, reúne mais de mil delas em encontros que promovem a troca de experiências. O propósito é criar um meio de oportunidades para que elas possam reforçar o convívio social, exercitando a participação e se preparando para atuar nos diversos segmentos e grupos comunitários, em especial, integrando os quadros de liderança da cooperativa.

 

Marina Lessa Mansur Pontes, gerente administrativa da Cravil e idealizadora do trabalho com as mulheres cooperativistas, ressalta que o universo feminino já está inserido no contexto.

 

É visível aos olhos de todos, e não apenas nas estatísticas, isso porque já avançamos desde o tempo em que se falava sobre a urgência das mulheres no sistema cooperativista. Há que se respeitar, contudo, o ritmo em que esta participação ocorre e em que níveis ela acontece, porque existe um aprendizado e um crescer constante”, conta.

 

Esse trabalho com as Mulheres Cooperativistas completou 30 anos neste ano e tem como base, reuniões semestrais regionais e um grande encontro anual para celebrar as atividades realizadas ao longo do ano.

 

Harry Dorow, presidente da Cravil, conta que a cada ano é uma nova etapa, uma nova programação, um novo aprendizado. Que o Conselho de Mulheres está formado para ajudar a cooperativa a montar uma agenda de trabalho que esteja alinhada aos seus objetivos enquanto mulheres, aos da cooperativa e da comunidade.

 

Foi nesses encontros que ouvimos sobre o quanto nós, mulheres, somos importantes para a agricultura. Foi ali que percebemos o nosso valor, e isso nós não vamos esquecer nunca. Sem contar as risadas e a diversão que é estar com essa mulherada. É sempre muito bom”, revela a produtora Salete Petry Willemann, de Ituporanga.

 

Ações que também envolvem os jovens

 

Alguns eventos se tornaram tradicionais ao longo dos anos, como o Seminário de Jovens e a Olimpíada de Jovens Cooperativistas – Foto: Divulgação

Alguns eventos se tornaram tradicionais ao longo dos anos, como o Seminário de Jovens e a Olimpíada de Jovens Cooperativistas (Foto: Divulgação)

 

Cravil tem consciência de que manter os jovens no campo é um desafio e trabalha para envolvê-los em suas ações. A cooperativa iniciou esse trabalho em 1995, com os Jovens Rurais Cooperativistas e, de lá pra cá, muitas atividades foram desenvolvidas, integrando os Clubes de Jovens que já existiam nas comunidades e também foram fortalecidos pelas ações da organização.

 

Alguns eventos se tornaram tradicionais ao longo dos anos, como o Seminário de Jovens e a Olimpíada de Jovens Cooperativistas – que ainda continuam. Franciel Locks, produtor da cidade de Salete, conta que aprendeu sobre cooperativismo com o avô, Bonifácio Locks, que associou todos os filhos e foi um dos fundadores, no município.

 

Eu já entrei na Cravil com 21 anos e hoje, com 32, sou membro do conselho deliberativo. Sabe o que me incentivou a ficar no campo? A oportunidade que meu pai me dava para tomar decisões. Isso motiva o jovem a se sentir importante”, afirma.

 

Para o jovem produtor, o cooperativismo depende de conhecimento e que, se o jovem perceber e entender que isso é economicamente viável, ele irá perceber que o campo é bom para fazer a sua vida.

 

Se ensinar técnicas de produção e de manejo aos jovens e eles entenderem como podem melhorar a produção, sem dúvidas isso vai gerar interesse. Eu tenho um filho de dois anos e quando ele crescer eu vou ensinar tudo para ele ter escolha”, conclui.

 

Educação para a cooperação

 

A cooperativa deu início ao programa, no Alto Vale do Itajaí, organizado pelo Sescoop/SC em 2002. – Foto: Seminário Boas Práticas

A cooperativa deu início ao programa, no Alto Vale do Itajaí, organizado pelo Sescoop/SC em 2002 (Foto: Seminário Boas Práticas)

 

Outra ação que envolve esse público é o Programa Cooperjovem Cravil, desenvolvido nas escolas. Ele é focado em professores e alunos do ensino fundamental da rede de ensino. O ideal do Cooperjovem é maximizar os princípios do cooperativismo, com ênfase na educação, formação e informação, além do interesse pela comunidade.

 

A cooperativa deu início ao programa, no Alto Vale do Itajaí, organizado pelo Sescoop/SC em 2002. Atualmente ele conta com cinco escolas parceiras: E.E.B Paulo Zimmermann, de Rio do Sul; E.E.B Expedicionário Mário Nardelli, de Rio do Oeste; E.E.B Professor Navarro Lins, de Rio do Sul; E.E.B Cecília Ax, em Presidente Getúlio; e E.E.B Letícia Possamai, de Pouso Redondo.

 

Todos nós sabemos que a ajuda mútua na sociedade é muito importante, e ela começa a partir das escolas. Por isso que a Cravil está incentivando esse trabalho no Alto Vale, para que tenhamos uma sociedade mais cooperadora, com uma visão de comunidade, e não de individualidade, como tem acontecido no mundo hoje”, comenta o presidente da Cravil.

 

Uma das escolas participantes, a E.E.B Expedicionário Mário Nardelli, possui uma extensa área com animais e cultivo de culturas. A diretora, Judite Terezinha Catafesta, destaca o diferencial: “O Programa é uma lição de cooperativismo. Foram feitas muitas capacitações e encontros em todos esses anos, e vou dizer o que é bom. Existe a integração de pessoas, o compartilhamento de tarefas na manutenção e limpeza da área destinada ao Programa, captação da água da chuva e energia fotovoltaica e muito mais. E, além de tudo, gera uma movimentação extraordinária na escola e sem dúvidas se valoriza ainda mais quem trabalha no campo. É um prazer ser uma das sedes do Cooperjovem da Cravil”.

 

Além de estar presente na escola e de incentivar a educação para a cooperação, a cooperativa desenvolve, juntamente com os professores e diretores, atividades que integrem não apenas os alunos, os professores, mas toda a família.

 

Para saber mais sobre as ações sociais desenvolvidas pela Cravil, acesse o site da cooperativa: www.cravil.com.br.

 

Fonte: Branded Studio / ND+
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