Rui Car
30/07/2019 08h07

Conta de água poderá ficar mais barata para parte dos consumidores

Então, quem consumir menos, pagará menos e quem consumir mais, pagará mais

Assistência Familiar Alto Vale
Estela Benetti - NSC

Estela Benetti - NSC

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O reajuste da tarifa de água e esgoto da Casan, neste ano, que entrará em vigor provavelmente no início de setembro, terá três influências. Além da variação dos custos dos últimos 12 meses, a revisão tarifária a cada cinco anos e decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) também entrarão na conta.

 

Consumidores que pagam a tarifa mínima, hoje em R$ 44 ao mês, e consomem mensalmente menos de 10 metros cúbicos de água, poderão ter redução da tarifa porque o STF decidiu que as companhias do Estado não poderão mais cobrar por 10 metros cúbicos por mês se o cliente consome menos.

 

Segundo o gerente de regulação da Aresc, a Agência de Regulação de Serviços Públicos de SC, o engenheiro Silvio César dos Santos Rosa, haverá um custo mensal menor para que o sistema siga operando e, além disso, as unidades consumidoras pagarão R$ 2,10 por cada metro cúbico consumido por mês.

 

Então, quem consumir menos, pagará menos e quem consumir mais, pagará mais. Segundo ele, cerca de 64% dos clientes de companhias de água e esgoto do Estado pagam o valor mínimo.

 

Além dessa mudança, o consumidor da Casan terá a alta acumulada da inflação dos últimos 12 meses, que ficou em 3,37% e mais a revisão tarifária, que poderá resultar em reajuste maior ou em redução, dependendo das influências de custos sobre as operações da companhia e investimentos dos últimos cinco anos.

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