Rui Car
10/05/2017 09h24 - Atualizado em 10/05/2017 11h13

Crescimento de veículos em Taió é o menor da história

1º quadrimestre de 2017 foi pior do que em 2003

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Embora se fale muito que o país vive um período de recuperação econômica, o setor automotivo, em Taió, ainda sente os reflexos da crise que pegou forte no país em 2016 e 2017. Um levantamento realizado pela reportagens da Educadora constatou que os primeiros quatro meses do ano de 2016 e 2017 venderam menos e foram os piores da série histórica, iniciada em 2003.

 

De acordo com dados obtidos através do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SC), Taió fechou o primeiro quadrimestre deste ano com um total de 13.958 veículos emplacados. Considerando o índice até abril, são os menores aumentos desde o início da série, iniciada em 2003. E é justamente essa diferença que mostra como a crise ainda reflete na decisão de compra de veículos por parte da população.

 

Em anos anteriores, por exemplo, a diferença era maior. Em 2015, anos forte da crise, a diferença foi de 433. Foi quando a queda começou.

 

Outro dado que também confirma o período de crise no setor é que de 2007 até 2014, Taió costumava crescer praticamente setecentos veículos em um ano. De 2015 para cá, este número caiu para 400, quase a metade, portanto. Entre especialistas, a justificativa é que as pessoas deixam a troca de veículos em segundo plano durante a crise para privilegiar necessidades básicas.

 

O fenômeno não é exclusivamente local, uma vez que estudos apontam que, nacionalmente, as vendas de veículos registraram o menor patamar desde 2006 dentro do primeiro quadrimestre do ano.

 

Ainda conforme o levantamento, a partir de dados cruzados entre a quantidade de veículos e a população de Taió, segundo estimativa de 2016, que era de 18.161, o município tinha 0,77 veículo por pessoa, ou seja, quase um veículo para cada morador de Taió. O levantamento leva em conta todos os grupos de veículo, como carros, motocicletas, caminhões, ônibus e até tratores.

 

Variação anual
2002 – 5401
2003 – 5742 (+341)
2004 – 6370 (+628)
2005 – 6934 (+564)
2006 – 7362 (+428)
2007 – 8152 (+790)
2008 – 8878 (+726)
2009 – 9500 (+622)
2010 – 10180 (+680)
2011 – 10882 (+702)
2012 – 11557 (+675)
2013 – 12336 (+779)
2014 – 13072 (+736)
2015 – 13505 (+433)
2016 – 13869 (+364)
2017 (até abril) – 13958 (+89)

 

Variação no primeiro quadrimestre
2003 – +93
2004 – +187
2005 – +228
2006 – +134
2007 – +202
2008 – +216
2009 – +190
2010 – +178
2011 – +243
2012 – +245
2013 – +207
2014 – +220
2015 – +181
2016 – +67
2017 – +89

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