Rui Car
26/08/2017 11h11 - Atualizado em 26/08/2017 11h07

Dário Berger defende fim dos privilégios na Previdência

O senador defendeu ainda o fim das aposentadorias milionárias

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Assessoria de Imprensa -
 Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Assessoria de Imprensa - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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Em reunião da CPI da Previdência, o senador Dário Berger (PMDB-SC) afirmou que a reforma é necessária, mas as mudanças propostas no sistema previdenciário não podem penalizar os mais pobres. Dário lembrou que a situação é preocupante já que a estimativa de vida da população aumentou e o governo prevê um déficit superior aos R$ 200 bilhões em 2018 nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

“A reforma não é questão ideológica, é necessidade. Mas precisamos na reforma encontrar o equilíbrio necessário para fazer justiça sobretudo com aqueles que são menos favorecidos sob pena de ao invés de corrigirmos o problema agravarmos a situação”, explicou Dário.

 

O senador salientou que a previdência social exerce um papel estratégico no desenvolvimento social e econômico do país. Ele alega que é preciso tratar o tema com responsabilidade e sem pensar em privilegiar ninguém.

 

 “Ou é uma reforma para todo mundo ou é uma reforma para ninguém. Ela é necessária, mas não voto favorável a reforma se for para prejudicar as pessoas que ganham um salário mínimo para sobreviver, enquanto uma legião de brasileiros é privilegiada desde a época do império até hoje. O país não se democratizou como deveria se democratizar apesar dos avanços que tivemos”, disse Berger.

 

O senador defendeu ainda o fim das aposentadorias milionárias. Na opinião de Dário, para fazer justiça é necessário cobrar mais de quem tem mais.

 

“Os mais pobres financiam a previdência dos mais ricos. Isso é inaceitável. Temos que inverter essa lógica. Os mais ricos precisam contribuir mais em detrimento dos mais pobres”, pontuou.  

 

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