Rui Car
03/09/2021 14h11 - Atualizado em 03/09/2021 15h10

Defesa Civil entrega atualização do mapeamento de áreas de risco para Presidente Getúlio, Ibirama e Rio do Sul

Trabalho foi desenvolvido em apoio as prefeituras nas áreas atingidas pelo fluxo de detritos que tirou a vida de 18 pessoas em dezembro de 2020

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Entrega em Presidente Getúlio (Foto: Divulgação)

Entrega em Presidente Getúlio (Foto: Divulgação)

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A Defesa Civil de Santa Catarina realizou a entrega da atualização do mapeamento das áreas de risco para os municípios de Presidente Getúlio, Ibirama e Rio do Sul. O trabalho foi desenvolvido em apoio as prefeituras nas áreas atingidas pelo fluxo de detritos que tirou a vida de 18 pessoas em dezembro de 2020.

 

Em Ibirama foram mapeadas cinco áreas, sendo que quatro foram classificadas como Risco Muito Alto e uma Alto. No município de Presidente Getúlio foram analisadas 17 localidades, duas foram enquadradas como Risco Médio, seis Alto e nove como Muito Alto. Já em Rio do Sul o mapeamento foi realizado na Valada São Paulo que foi classificada como Risco Muito Alto.

 

É importante esclarecer que os pontos classificados como Risco Alto devem ser monitorados e as edificações cadastradas e estudadas individualmente. Caso o risco seja definido como direto não devem ser ocupadas, a não ser que sejam realizadas medidas para mitigação do risco. Estes pontos apresentam fortes indícios de novas ocorrências em caso de chuva intensa, sendo de suma importância a realização de ações para segurança.

 

Entrega do mapeamento no município de Ibirama (Foto: Divulgação)

Entrega do mapeamento no município de Ibirama (Foto: Divulgação)

Nas áreas classificadas como Risco Muito Alto a DCSC recomenda que não devem ser ocupadas. Estas áreas podem sofrer movimentações de massa de variados tipos no quadro atual, podendo ter a situação agravada com precipitações intensas, portanto, além de serem monitoradas constantemente, e receber ações imediatas para a redução de risco caso seja imprescindível a presença de moradores. A DCSC destaca que qualquer ação mitigatória deve ser aprovada pela Defesa Civil Municipal e possuir estudo realizado por profissional qualificado.

 

A DCSC apoia os municípios das mais diferentes formas. Uma delas é realizada pela área técnica, como o levantamento de áreas de risco”, comentou o chefe da DCSC, David Busarello. Segundo ele, este trabalho é de fundamental importância para o planejamento e para a ocupação urbana planejada. “Até o evento ocorrido no último ano o Bairro Revólver, em Presidente Getúlio, não estava mapeado como área de risco para movimentos de massa. Isso se deve pela falta de histórico de ocorrências naquela localidade. Agora em função do altíssimo índice pluviométrico que ocorreu em um curto espaço de tempo, durante o evento de dezembro, inúmeros pontos devem ter o acompanhamento constante pelo risco de escorregamento de terra”, explicou Busarello.

 

Entrega do mapeamento no município de Rio do Sul (Foto: Divulgação)

Entrega do mapeamento no município de Rio do Sul (Foto: Divulgação)

Mapeamento de áreas de risco

 

A Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) realizou, em 2019, a entrega do mapeamento de áreas de risco para todos os municípios do Estado. A ação contou com a contratação da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e identificou as áreas suscetíveis à inundação e movimentação de massa. A DCSC recomenda que o estudo deva ser utilizado pelos municípios para o planejamento urbano e gestão territorial. Mesmo com a existência destes documentos as defesas civis municipais devem realizar o acompanhamento constante das áreas ocupadas para a atualização dos dados.


FONTE: DEFESA CIVIL DE SANTA CATARINA

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