Rui Car
23/03/2023 11h03

Dez cidades de SC são selecionadas para pesquisa de alfabetização do MEC

Pesquisa vai ouvir professores e representantes de secretarias de educação de 291 cidades do Brasil para aprimorar ensino fundamental

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Diorgenes Pandini / DC

Foto: Diorgenes Pandini / DC

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MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta quarta-feira (22) que pretende montar uma nova política nacional de alfabetização das crianças. Para isso, a pasta vai realizar uma pesquisa com profissionais da área, professores e representantes das secretarias municipais de educação, no programa batizado de Alfabetiza Brasil.

 

Em todo país foram selecionados 291 municípios, sendo 10 deles em Santa Catarina:

 

Blumenau

Joinville

Iporã do Oeste

Arabutã

Luzerna

Palmeira

São João do Oeste

Garopaba

Irineópolis

Paial

 

Apenas cinco capitais entraram na lista do MEC: Belém, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. A pesquisa será aplicada entre 15 e 23 de abril, com resultados previstos para maio.

 

O objetivo do trabalho é fazer com que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa pois, para a gestão da pasta, que assumiu há quase quatro meses, é difícil ter esse parâmetro hoje.

 

ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou durante a apresentação que é preciso acabar com a desigualdade na aprendizagem do país. “O Brasil é um dos países mais desiguais do planeta. Nossa missão é reconstruir e implementar políticas e programas que busquem a justiça social. Temos um compromisso com a educação básica”, afirmou.

 

O primeiro passo será ouvir 341 professores e professoras ligados diretamente à alfabetização, já que eles que estão dentro de sala de aula todos os dias com os alunos. Essa pesquisa com os professores será feita entre 15 e 23 de abril.

 

Os próximos passos, após a análise desse estudo, vão incluir reuniões com secretários estaduais e representantes municipais de educação.

 

Dados de 2021 do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) mostraram que, de 2.800.000 estudantes, apenas 38% tinham condições de aprendizagem adequada da língua portuguesa no país, como leitura e escrita.

 

Fonte: Danila Bernardes / ND+
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