Na tarde desta quarta-feira, a equipe de reportagens da Rádio Educadora entrou em contato com o advogado que presta assessoria jurídica à prefeitura de Taió, Dr. Marco Vinícius Pereira de Carvalho, que passou informações diretamente de Brasília a respeito da filantropia do Hospital e Maternidade Dona Lisette. Estão também nessa comitiva os membros da diretoria, Rolando Martim Beck, Úrsula Hosang, Wolfgang Pfau Wachholz e Gilberto Dias de Freitas.
Segundo Marco, após a realização de uma reunião no Ministério da Saúde, a animação com o resultado foi grande. Constatou-se que a situação em que o hospital poderia deixar de prestar serviços à comunidade, será revertida. Apenas por uma questão documental foi decretada a retirada da filantropia no final do ano passado e, segundo a procuradoria, o hospital sempre prestou serviços relevantes à comunidade e, com isso, os prognósticos para a resolução desse problema são totalmente favoráveis ao Hospital e Maternidade Dona Lisette.
O advogado garantiu por mais de uma vez, que o hospital voltará a ser filantrópico.
Outro caso a ser resolvido em Brasília, é a situação que envolve um terreno doado à União pela prefeitura de Taió, em 1951. Naquele ano o município adquiriu um terreno de 50 hectares (localizado na área da Barragem Oeste, inexistente na época) para doá-lo ao Ministério da Agricultura, para a então construção de um Posto Agropecuário Federal. Esse obra nunca foi realizada.
Na administração do ex-prefeito Ademar Dalfovo, o então Secretário de Indústria e Comércio, Turismo e Desenvolvimento Sustentável Narciso José Broering, tentou buscar que esse terreno fosse devolvido ao município, sem sucesso. As administrações de Hugo Lembeck e a atual de Almir Guski, também tentaram mas não conseguiram.
Em contato com os senadores Magno Malta (PR-ES) e Dário Berger (PMDB-SC), Dr. Marco foi informado que existe uma medida provisória (MP-759) que trata sobre a regularização fundiária dos terrenos da União. Após isso, uma emenda foi feita para tratar da devolução de terrenos, doados e não utilizados, para o patrimônio do municípios, não só no caso de Taió, mas de muitos outros pelo Brasil. Agora essa emenda será apresentada e votada pelos parlamentares, com uma expectativa muito grande de que haja aprovação.