Rui Car
09/11/2018 13h00 - Atualizado em 09/11/2018 11h39

Dr. Marco Carvalho fala com exclusividade da denúncia do Ministério Público sobre concurso da Prefeitura de Taió

Ouça a entrevista na íntegra

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

Manifestou-se com exclusividade na Educadora, o procurador-geral do município de Taió, Dr. Marco Vinicius Pereira de Carvalho, referente a denúncia do Ministério Público sobre o suposto vazamento de uma minuta do edital de concurso público da Prefeitura de Taió. (Entenda melhor o fato clicando AQUI).

 

Na entrevista, o advogado mostrou-se chateado com a situação em ter seu nome envolvido em um possível ato de improbidade administrativa. Ele mesmo disse que não é a primeira vez que isso acontece, porém, depois comprova-se que nada aconteceu.

 

Sobre o possível vazamento da minuta do edital, que é uma espécie de rascunho, ele afirmou que a Promotora reconhece que o texto foi modificado depois. Sobre o fato dele querer beneficiar sua esposa que possivelmente faria o concurso para o cargo de farmacêutica, Marco disse que lhe causou estranheza, pois ela é dona de uma farmácia em Taió há 12 anos e também é público que ele está indo morar em outro estado nos próximos meses. “Que sentido tem ela fazer o concurso e eu ir morar em outro estado?” questiona ele.

 

Referente ao seu afastamento do cargo solicitado pelo MP, ele afirmou que fará uma manifestação preliminar, mas lembra que é concursado, e para o afastamento, é necessário ter comprovação que isso aconteceu. Além disso, precisa haver o dolo, ou seja, a vontade de fraudar ou trazer prejuízo precisa ser provada. Quanto a isso, ele também se diz tranquilo. 

 

Outro questionamento de Carvalho é entender qual seria o motivo da sua esposa largar o seu trabalho diário na farmácia da sua propriedade para ganhar cerca de R$ 3.000,00 sendo que teria que contratar outro/a farmacêutico/a para sua Farmácia, tendo que pagar mais a este novo profissional e ainda ficar longe das atividades diárias. “Não vejo vantagem nisso, só o MP viu” ressaltou o advogado.

 

Pra finalizar, ele diz que vive lutando por fazer a coisa correta, mas “aos olhos do MP, sou um bandido”. Também frisou que todos os prefeitos com quem ele trabalhou atestam sua lisura e intransigência, pois não admite nada errado. 

 

Ouça a entrevista na íntegra:

Clique para ouvir/baixar o áudio

Justen Celulares