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A conclusão das duplicações em andamento nas BRs 280 e 470 tem previsão de custar mais R$ 1 bilhão. O montante leva em conta os atuais contratos, já atualizados por aditivos e reajustes ao longo dos últimos anos. Como as obras vão continuar por mais tempo, os valores deverão ser atualizados novamente. O montante de R$ 1,09 bilhão é somente referente às obras – há despesas ainda com as desapropriações remanescentes, supervisão e gestão ambiental, entre outros custos. Até agora, as obras custaram R$ 2,08 bilhões. Dos sete lotes de obras nas duas rodovias, um está parado desde o final de 2022 – os demais estão em execução.
A maior quantia entre as duas obras é referente à BR-280, com fatia de R$ 766 milhões. O andamento dos trabalhos foi mais lento em relação à BR-470, o que impactou em liberação menor de trechos duplicados. O único lote parado, entre os sete das duas obras, fica na 280, entre São Francisco do Sul e Araquari. O lote de 36 km está em revisão do projeto desde o final de 2022. Se a proposta de execução parcial do lote, com trecho remanescente sendo deixado para outro contrato, o segmento terá de passar por nova licitação.
As obras na rodovia no Norte têm outro desafio ainda: qual será a solução a ser adotada no canal do Linguado, onde foi construído aterro há quase 90 anos. Não está definido se o aterro de ligação com a ilha de São Francisco do Sul será removido (o que implicará em construção de ponte) ou será mantido. A duplicação da BR-470 está com execução de 80% e liberação de 46 km duplicados dos 73 km contratados, terá lotes concluídos a partir deste ano. Ainda serão utilizados R$ 331 milhões nas obras.
