Foto: Reprodução / Redes sociais
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A menos de um dia para as manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, neste 7 de Setembro, o discurso dos participantes mantém o tom de indignação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo pedidos de deposição dos ministros da Corte. A manifestação tem como pauta a liberdade de expressão e a adoção do voto impresso.
Manifestantes de todas as regiões do país se preparam para os protestos, cujos pontos mais importantes serão a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a Avenida Paulista. Inspirados pelos discursos do presidente Jair Bolsonaro contra o Judiciário, participantes vão criticar as prisões de apoiadores do governo, ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em inquéritos que investigam a propagação de discursos de ódio nas redes sociais. Eles também vão levantar a bandeira do voto impresso, que levou o chefe do Executivo a ameaçar a realização das eleições de 2022 e se tornar alvo de inquéritos no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em vários estados estão sendo preparadas caravanas para Brasília e São Paulo. Uma delas é organizada pelo cabo da reserva da PM de Santa Catarina Leonardo Cabral. “Eu tenho dois ônibus de um total de 40 que sairão daqui”, disse o militar à imprensa. Morador do município de Barra Velha, ele anuncia a caravana nas redes sociais. O texto é bem curto, mas deixa clara a tônica dos protestos. “O Brasil precisa de você, dia 7 de setembro, iremos a Brasília nos manifestar em defesa da democracia e lutar contra o julgo (sic) comunista do STF”, escreveu o PM.
Taió também estará presente no movimento. Uma caravana com empresários e simpatizantes de Jair Bolsonaro já está em Brasília. O grupo chegou à capital federal na noite deste domingo (05) após viajar durante quase 24 horas e percorrer cerca de 1800 km e dormiu em barracas armadas nas proximidades da Explanada dos Ministérios. Cidades catarinenses como Rio do Sul, também promoverão atos de protesto manifestando seu posicionamento favorável ao presidente.
Em redes sociais, organizadores de um dos grupos dizem que a mobilização é contra corrupção, pela liberdade e contra as arbitrariedades do STF.
