De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, a empresa rio-sulense Delsoft Sistemas Ltda foi alvo de buscas, apreensões e prisões. Pelo menos cinco pessoas teriam sido presas, mas os nomes continuam sob sigilo da Justiça.
A Operação F7 aconteceu nesta quinta-feira, 16, envolvendo a Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Ministério Público e Receita Federal, em quatro cidades de Santa Catarina (Rio do Sul, Itajaí, Criciúma e Palhoça), além de cidades nos estados de São Paulo e Paraná. Nessas cidades clientes da Delsoft usavam o programa de computador que fraudava impostos na emissão de notas fiscais, podendo chegar a um bilhão de reais em impostos sonegados.
O advogado da empesa, Fernando Muller, disse que a empresa vai provar que não cometia fraudes e que as acusações são falsas.
Empresário teria participado de atos contra a corrupção
Conforme foi noticiado na página Cidadão Rio-sulense “Empresário moralista, sócio da empresa Delsoft Sistemas Ltda, presente nas manifestações anticorrupção”. Atitudes, assim, seriam para esconder a própria prática corrupta? Somente a conclusão do processo vai responder.
Por que Operação F7?
Para acionar os controles de vendas sem a emissão de documento fiscal, o software foi desenvolvido para que a aparência fosse de regularidade e apenas quem detivesse o conhecimento da fraude pudesse acessar os registros alheios ao faturamento declarado. Esse acesso era efetuado nos computadores pela tecla F7.
A investigação teve origem a partir de informações recebidas pela Secretaria de Estado da Fazenda e Receita Federal do Brasil. Foram realizadas diligências que comprovaram o uso do software para o controle de vendas e encaminhado para investigação pelo Ministério Público e Polícia Civil.
Fonte : jav.inf.br