Rui Car
28/09/2022 09h01

Empresário com negócios em Rio do Sul é alvo de operação da Polícia Federal

Operação Technikós tem como objetivo desarticular organização que praticava fraudes por meio de pirâmide financeira

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Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27), a Operação Technikós, com o objetivo de desarticular uma organização que praticava fraudes por meio de pirâmide financeira e outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. A estimativa é de que mais de 400 pessoas foram lesadas, em valores que podem ultrapassar 30 milhões de reais.

 

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal nos municípios catarinenses de Rio do Sul, Itapema, Porto Belo e Videira e ainda nas cidades paulistas de Paulínia e Osasco.

 

De acordo com informações recebidas pelo Portal Visse, em Rio do Sul, um dos alvos da operação é o empresário dono da suposta “filial” da Lamborghini no Brasil, que foi alvo de polêmicas após encontro com políticos em Santa Catarina. A atuação do empresário junto a suposta sede da Lamborghini no Brasil já foi tema de matérias e colunas no Portal.

 

G. P. é sócio de várias empresas envolvidas com holdings e criptomoedas. Ele ainda é alvo de diversos processos de pessoas que se sentiram prejudicadas.

 

No endereço que consta na Receita Federal da suposta sede da Lamborghini, na Rua Clemente Demarch, 152, existem ainda registradas outras empresas como ICB Holding, Coach de Elite, Holding Capital, Icoach Bit, ICB Credit, uma exportadora, um armazém e, pelo mapa, um escritório de advocacia.

 

No entanto, a empresa ICB Holding, por exemplo, usa outro endereço físico, em uma rua de nome parecido, com nome José Demarchi.

 

A operação

 

A organização é composta por um conglomerado de 15 empresas e atuou entre os anos de 2017 e 2020, baseada em Santa Catarina e São Paulo, tendo captado clientes para supostos investimentos em criptoativos e outros negócios, prometendo lucros além dos existentes no mercado.

 

No entanto, a organização operava na forma de pirâmide financeira, mediante a negociação de valores mobiliários sem a devida autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários.

 

Na prática o grupo operava na forma de pirâmide financeira, mediante a negociação de valores mobiliários sem a devida autorização do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários. Além do bloqueio e sequestro de veículos e de bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras e em corretoras de criptomoedas, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal nos municípios catarinenses de Rio do Sul, Itapema, Porto Belo e Videira e ainda nas cidades paulistas de Paulínia e Osasco.

 

Fonte: Visse.com
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