Rui Car
16/02/2017 09h40 - Atualizado em 16/02/2017 09h52

Empresário tem até sábado para se posicionar sobre venda de pedras para o município de Taió

Almir Guski: "Precisamos resolver essa situação nesta semana"

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A administração pública de Taió já decidiu. O prazo para o empresário Ailton Martins dar a resposta definitiva sobre a exploração da cascalheira de sua propriedade encerra-se neste sábado. Dezenas de reuniões foram realizadas entre Almir e Alexandre com Martins, e diversos entraves são postos. O valor mensal e as minutas do contrato foram acordados após a eleição. Porém, o acordo não é concluído.

 

Desde outubro de 2016, as partes se reúnem. Alguns vereadores também se envolveram na negociação, até o momento, sem êxito. O presidente da Câmara, Tiago Maestri, tem se empenhado de forma diária. Jinho afirmou em tribuna, que o departamento jurídico da Prefeitura deveria encontrar uma maneira de viabilizar e agilizar o negócio.

 

A cascalheira de propriedade de Ailton Martins é uma das melhores do município. Além do material ser de ótima qualidade, ela fica muito mais próxima do centro da cidade do que as demais. Estradas não pavimentadas do centro e do interior, ficariam em melhores condições, caso o acordo fosse fechado. “Certamente isso agilizaria o atendimento da população taioense. Pedidos para cascalhar estradas, temos diariamente na Secretaria de Obras e também da Agricultura. Queremos atender a todos” afirmou o vice-prefeito, Horst Alexandre Purnhagen.

 

Praticamente todos os partidos de Taió aguardam a posição do empresário. Durante as sessões da Câmara de Vereadores, os pedidos de pedras nas estradas são constantes. Segundo informações, a não concretização da parceria, estaria na questão burocrática por parte do dono da cascalheira. A tentativa de acordo já ocorreu com o ex-prefeito Hugo Lembeck, porém, sem sucesso.

 

Sem o acordo entre as partes, o município busca pedras em outros locais. Em alguns casos, uma caçamba do município chegava a fazer cerca de 60 km para adquirir o material e atender a população, o que acaba se tornando muito caro. Porém, a administração não tinha outra alternativa.

 

“Esperamos que não tenham mais entraves. Precisamos resolver essa situação nesta semana. Caso contrário, iremos procurar outra solução” finaliza o prefeito Almir Guski.

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