Rui Car
17/09/2020 15h37

Entidades empresariais manifestam preocupação sobre o momento político de SC

Segundo a Fiesc, o foco deveria estar no enfrentamento da pandemia e na preservação da saúde dos catarinenses

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Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo / Secom

Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo / Secom

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As entidades empresariais de Santa Catarina emitiram manifesto sobre as consequências negativas para o ambiente de negócios que podem ser provocadas por um possível afastamento do governador Carlos Moisés e da vice Daniela Reinehr do Executivo estadual. O prosseguimento da ação será votado na Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (17).

 

Conforme a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o foco, tanto do setor público quanto do privado, deveria estar no enfrentamento da pandemia e na preservação da saúde dos catarinenses, bem como nas ações voltadas a estimular a retomada da economia. Salienta que espera que o assunto seja resolvido com celeridade e que a avaliação seja justa e focada prioritariamente nos interesses do cidadão catarinense.

 

A Fiesc também considera que o risco de impedimento do governador gera insegurança no ambiente institucional, o que é negativo para a economia, especialmente considerando o momento emblemático pelo qual o estado está passando.

 

Na opinião da Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), está é uma decisão que trará ainda mais incertezas ao destino dos catarinenses. A entidade argumenta que, caso confirmado, o vazio institucional será prejudicial à recuperação econômica de Santa Catarina, que começa a dar bons sinais de retomada diante da maior crise da história. A ACIF também alerta que a combinação do caos econômico com um imbróglio institucional custará muito ao estado, contribuindo para a insegurança dos poderes e evasão de investimentos.

 

O Fórum de Turismo da Grande Florianópolis (Fortur) destacou que quaisquer denúncias devem ser rigorosamente apuradas pelos órgãos competentes. A entidade entende que o momento para um julgamento político é inapropriado e até prejudicial à retomada da economia. O Fortur é composto pela ACIF, CDL, Fecomercio, Fiesc, Federação dos Conventios, Floripa Convention, Abrasel, ABIH, Acatmar, Abeoc, ABAV, Floripa Amanhã, FHORESC, Sebrae, Sindetur e SHRBS.

 

FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

 

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