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Com o objetivo de monitorar a queda na produção de cebola em Santa Catarina, a Comissão de Agricultura se reuniu nesta quarta-feira (8) para ouvir técnicos da Epagri e um agricultor do Meio Oeste sobre os prejuízos com as recentes chuvas. A iniciativa partiu do deputado Oscar Gutz (PL).
O presidente do colegiado, deputado Altair Silva (PP), declarou a necessidade de um diagnóstico da situação para adoção de medidas pelo Governo do Estado. “Santa Catarina bateu recorde de produção da cebola em 2022 com uma movimentação econômica superior a R$ 1 bilhão. Neste ano a redução na safra já chegou a 120 toneladas. A ALESC e a Secretaria de Agricultura precisam agir em conjunto para manter a renda dos produtores”.
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Para o engenheiro agrônomo da Epagri, com atuação no alto Vale, Daniel Schmidt, as perdas podem se ampliar com a previsão de chuvas para novembro. “Levamos informação em tempo real ao governo do Estado para organizar um apoio aos agricultores, já que o custo de produção tende a aumentar com a reposição de adubos e para o controle das doenças”.
O presidente do Sindicato Rural de Lebon Régis, Marcelo Spautz, lembrou a importância da cultura para a economia catarinense. “A cadeia da cebola proporciona 38 mil vagas de emprego. Teremos uma quebra de safra de 25%, sendo que os pequenos produtores são responsáveis por 80% da produção, o que acontece também com o leite”.
Também falaram sobre o tema o engenheiro da Epagri, Almir Krieger e o professor da UFSC, André Zeist.
Farinha de trigo
Altair Silva também é autor de requerimento, aprovado por seus pares, para reuniões com representantes da Secretaria de Estado da Fazenda, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Estado, e da superintendência da Conab para debater o problema da comercialização de farinha de trigo produzida em Santa Catarina.
Participaram ainda da reunião os deputados Massocco (PL), Volnei Weber (MDB) e Camilo Martins (Podemos).
Fonte: Rubens Vargas / Agência AL
