Rui Car
01/10/2020 11h11

Estudo da UFSC diz que vacina já existente pode reduzir risco da Covid-19

A pesquisa faz parte de uma série de investimentos contra o Coronavírus em Santa Catarina

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Estudo da UFSC usa vacina tríplice viral para buscar imunização contra Coronavírus (Foto: Joe Klamar / AFP)

Estudo da UFSC usa vacina tríplice viral para buscar imunização contra Coronavírus (Foto: Joe Klamar / AFP)

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O uso da tríplice viral contra Covid-19 em Santa Catarina tem resultado em diminuição dos sintomas da doença. Dos voluntários da pesquisa, 83% dos vacinados que se infectaram foram assintomáticos. Já entre os que tomaram placebo, o número caiu para 50%. 

 

Nas primeiras semanas do estudo, houve um alto percentual de infectados, mas um grande número de pessoas que recebeu a tríplice viral está sem sintomas, explica o coordenador do projeto. “Isso nos dá uma evidência, ainda longe de ser definitiva, de que essa vacina realmente pode proteger contra a evolução da infecção ou mesmo a sua prevenção”, analisa.

 

O estudo, iniciado há 45 dias, é realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). 

 

A primeira turma a participar é de aproximadamente 400 profissionais da saúde da Grande Florianópolis, já que estão mais expostos ao novo coronavírus. A conclusão da pesquisa está prevista para o final de dezembro.

 

Investimentos contra Covid-19 em Santa Catarina

 

A Fapesc investiu aproximadamente R$ 2,2 milhões em ações contra Covid-19 em Santa Catarina. Estão sendo desenvolvidos produtos para combater a pandemia e seus efeitos, testes mais seguros para diagnósticos da doença, produção de tecido pulmonar humano e ativação de um laboratório na Serra catarinense. O estudo da tríplice viral é um dos cinco projetos aprovados e recebeu cerca de R$ 100 mil para o desenvolvimento.

 

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, explica que, com o avanço das pesquisas e a implementação das propostas pelas empresas, já é possível ter os primeiros resultados das ações apoiadas pela fundação. 

 

FONTE: FERNANDA MULLER / DIÁRIO CATARINENSE – NSC

 

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