Rui Car
28/02/2023 09h59

Ex-marido e comparsa são condenados por assassinato brutal de lontrense no Paraná

Ana Paula Campestrini foi morta por causa de uma briga judicial pela guarda dos filhos

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Reprodução / Redes sociais

Foto: Reprodução / Redes sociais

Delta Ativa

O ex-marido de Ana Paula Campestrini e um comparsa dele foram condenados pelo assassinato brutal da catarinense. O crime ocorreu em junho de 2021 em Curitiba, no Paraná, onde a vítima morava. Ela era natural de Lontras e brigava na justiça pela guarda dos filhos e divisão dos bens.

 

O ex-marido de Ana Paula recebeu pena de 25 anos de prisão. Ele é apontado pelo Ministério Público do Paraná como responsável por pagar R$ 38 mil ao comparsa, de quem era amigo, para matar a antiga companheira, mas nega envolvimento no assassinato.

 

Já o homem que atirou várias vezes em Ana Paula quando ela chegava em casa, foi condenado a 28 anos de reclusão. Ele confessou o crime e, segundo o g1 PR, teria dito durante o julgamento que agiu sozinho com o objetivo de incriminar o ex-marido da vítima. O Tribunal do Júri não entendeu desta forma.

 

O julgamento durou dois dias e a sentença saiu no dia 24 deste mês.

 

Relembre o crime:

 

A polícia do Paraná afirmou à época que a vítima foi induzida a ir até um clube recreativo, onde o ex-marido era presidente, fazer a carteirinha dos filhos para acesso à unidade. Depois que saiu do local, foi perseguida pelo atirador até a entrada do condomínio onde morava, no bairro Santa Cândida.

 

Ao chegar à residência, foi abordada pelo homem, que seria o diretor do clube e amigo do ex-marido, que a seguia em uma motocicleta. Quando Ana Paula abaixou o vidro do carro, o suspeito atirou aproximadamente 14 vezes contra o veículo da vítima.

 

Ao menos seis disparos teriam atingido a vítima.

 

Conforme as investigações, o ex-marido teria encomendado o crime por conta de brigas judiciais do casal após o divórcio, revelou a Polícia Civil. Eles tinham ao menos cinco processos na Justiça sobre a guarda dos três filhos e a divisão de bens.

 

A denúncia aponta que ele pagou R$ 38 mil pelo assassinato.

 

Fonte: Talita Catie / Jornal de Santa Catarina / NSC Total
Justen Celulares