A forte estiagem que castiga a região pode ser facilmente percebida nos principais rios e represas da região. Na divisa entre Santa Catarina e o Paraná, o rio Negro em vários trechos é possível cruzar a pé, molhando somente as canelas. Diversos bancos de areia são vistos no leito. Na represa de Volta Grande, em Rio Negrinho, o rio Preto está pouco acima de 1,7 metro, um dos menores índices dos últimos anos conforme a empresa CVG, que administra a vazão da barragem na represa.
Moradores próximos ao rio Negro garantem que esta é uma situação não vista em décadas. O agricultor Erculano Dranka, que reside na comunidade de Corredeiras, em Campo Alegre, nasceu em 1976 e até os dias atuais vive com sua família próximo às margens do rio. “Nunca em toda minha vida o rio Negro chegou nesta situação. A seca tem revelado bancadas de pedras e areia que nem sabíamos que existiam. A situação é preocupante”, comentou.
Fonte: Gazeta