Rui Car
24/04/2018 06h45 - Atualizado em 23/04/2018 17h02

FOTOS: Bombeiros Voluntários passam por capacitação em intoxicação exógena

No total, 130 pessoas participaram do treinamento

Assistência Familiar Alto Vale
Alex de Lima – Assessor de Comunicação BVPG

Alex de Lima – Assessor de Comunicação BVPG

Delta Ativa

Bombeiros voluntários de Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras, União (Ascurra, Apiúna e Rodeio) e escoteiros participaram no último sábado (21), nas dependências do IFC – Instituto Federal Catarinense campus de Ibirama, de uma capacitação na área de intoxicação exógena. No total, 130 pessoas participaram do treinamento.

 

A abordagem do tema foi ministrado pelo professor, biólogo, gestor e educador ambiental Amilton Berkenbrock de Porto Belo, em uma aula produtiva, dinâmica e divertida, que instruiu todos os participantes com assuntos como técnicas de captura de serpentes, identificação de animais peçonhentos e venenosos, espécies de serpentes, procedimentos em caso de picada por serpentes, abelhas e orientações sobre acidentes com estes tipos de animais e insetos.

 

O número de acidentes por animais peçonhentos, provocados por serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas, abelhas, águas-vivas e caravelas (no caso das praias), cresce com a chegada do verão em todo o Estado, e em outras estações alguns acidentes são inevitáveis, e a capacitação de socorristas nesta área se torna importante para um atendimento eficaz.

 

Para o Subcomandante dos Bombeiros Voluntários de Ibirama, Rudinei Pinsegher, esta capacitação é de suma importância para todos os participantes, para a atuação eficaz diante destas ocorrências. “Precisamos sempre atualizar os conhecimentos para agir diante das mais diversas situações. Sabemos que em muitos casos de acidentes com animais peçonhentos, o tempo resposta e um atendimento adequado, fazem grande diferença para uma vítima”, destaca.

 

Pinsegher ainda frisa a importância desta capacitação aos bombeiros voluntários da região, já que muitos casos ocorrem no interior dos municípios e existe a necessidade de ações rápidas. “Fizemos o convite para os escoteiros de nossa cidade e também aos bombeiros voluntários de Presidente Getúlio, Lontras e União, dando importância ao tema, tanto na identificação dos animais peçonhentos e não peçonhentos e alguns mitos, tudo isso ajuda no atendimento de uma vítima. Outra questão, é que sabemos que o interior dos municípios atendimentos por estas corporações, é muito grande e a incidência de acidentes com estes tipos de animais, tendem sempre a aumentar principalmente no verão”, conclui.

 

Dados em Santa Catarina

 

Em 2016 ocorreram 8.441 acidentes em todo o estado. Entre os meses de Janeiro e Novembro de 2017, um total de 7.998 acidentes foram registrados, segundo dados da DIVE/SC.

 

Acúmulo de lixo, restos de entulhos e pilhas de telhas e madeiras no terreno são abrigos certos para animais peçonhentos. A proximidade de matas e terrenos baldios também requer atenção. Em regiões onde há enchentes o risco também é grande, pois esses animais são obrigados a deixarem seus habitats em busca de um novo local, refugiando-se, muitas vezes, dentro das casas.

 

 

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