Rui Car
18/06/2021 15h42 - Atualizado em 18/06/2021 15h48

Governo do Estado proíbe linguagem neutra em instituições de ensino de SC

Qualquer instituição de ensino é obrigada a usar a norma culta da Língua Portuguesa

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Foto: Peterson Paul / Secom

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Na última terça-feira (15), o governador Carlos Moisés (PSL) atendeu a proposta da deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL) que prevê a obrigatoriedade do uso da norma culta da Língua Portuguesa nas instituições de ensino.

 

No entanto, fica proibido o uso da chamada “Linguagem neutra”, defendida pelo movimento LBGT e pelas feministas, que de acordo com o executivo é inexistente na Língua Portuguesa e contra as regras gramaticais.

 

Com a proposta, documentos escolares oficiais, provas, grade curricular, material didático, comunicados e editais de concursos não trarão novas formas de flexão de gênero e de número das palavras. Na prática, o conteúdo não fará referência à linguagem do gênero neutro, inexistente na língua portuguesa e que apresenta contrariedade às regras gramaticais consolidadas no país. A medida entra em vigor com a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) na noite desta terça-feira.

 

A deputada Ana Campagnolo destaca que o uso da linguagem neutra criaria um terceiro gênero linguístico – além do feminino e masculino – e traria problemas de adaptação para crianças surdas e disléxicas em fase escolar, dificultando ainda mais o aprendizado.

 

É muito importante para o Estado ser o pioneiro na defesa dos direitos dos alunos, porque é disso que se trata, direito de aprender a norma culta e como ela está estabelecida ao longo dos séculos”, pontuou a deputada.

 

O ato foi acompanhado pelo secretário da Educação, Luiz Fernando Vampiro.

 

“Mais exclusão e menos inclusão”

 

Durante uma discussão do projeto na Alesc, a parlamentar destacou que esse tipo de linguagem seria exclusiva e não inclusiva, ao contrário do que dizem os seus defensores.

 

Esse dialeto exclui os surdos porque não faz bem a linguagem labial, exclui os cegos porque complica os softwares de leitura, exclui também os disléxicos, que representam uma boa fatia da nossa sociedade. Ao invés de incluir, ele exclui as pessoas”, disse ela.

 

Nesta quarta-feira (16) no Boletim da Manhã, Italo Lorenzon, analista político, explicou que a linguagem não pode ser deturpada, pois ela é uma ferramenta da razão.

 

A língua é o mecanismo que você tem para digerir a realidade. Se você não tem preparo para a base lógica da linguagem, você simplesmente não pensa”, afirmou o analista.

 

Lorenzon também criticou a esquerda e disse que esse dialeto é invenção dessa linha política: “A linguagem neutra só vai funcionar para uma bolha. A esquerda virou uma máquina de fabricar a própria bolha”.


FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA / GOSPEL PRIME

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