Rui Car
17/09/2021 14h59 - Atualizado em 20/09/2021 08h20

Hospital de Vitor Meireles é interditado por falta de médicos e equipamento

Instituição está proibida de receber novos pacientes até que as irregularidades sejam corrigidas; exceção é para casos envolvendo risco de morte

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Divulgação / Redes Sociais

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O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) interditou na última quarta-feira (15) o Hospital de Vitor Meireles, por falta de médico plantonista e ausência de serviço de raio-x.

 

A interdição é por tempo indeterminado ou até que as irregularidades sejam corrigidas pela administração do hospital. Neste período, a instituição está proibida de receber novos pacientes. A única exceção é para casos que envolvam risco de morte. 

 

Por meio de nota, o CRM-SC informou que acompanha a situação do hospital desde maio deste ano, quando as irregularidades foram constatadas. A fiscalização concedeu um prazo para que a instituição regularizasse a situação, mas nenhuma providência foi adotada.

 

O CRM-SC reitera seu compromisso com a boa prática da medicina e ressalta que a interdição visa assegurar o direito da população de receber atendimento médico de qualidade, essencial para a preservação da saúde e vida dos pacientes”, diz o comunicado.

 

Comunicado fixado na porta do hospital (Foto: Reprodução / RBA TV)

Comunicado fixado na porta do hospital (Foto: Reprodução / RBA TV)

Hospital e prefeitura buscam solução 

 

O hospital é mantido pela prefeitura de Vitor Meireles e administrado pela Associação Hospitalar Angelina Meneghelli. 

 

Procurada pela reportagem, a associação informou que possui quatro médicos no quadro de colaboradores e que solucionou a falta do plantonista ajustando a escala dos profissionais.

 

A administração também disse que possui metade da verba para a aquisição do equipamento de raio-x e lembrou que trata-se de um hospital de pequeno porte, com recursos limitados.

 

O prefeito de Vitor Meireles, Bento Silvy (PP), lamentou a interdição da estrutura e disse que faltou compreensão por parte do CRM-SC.

 

Nós colocamos para eles que temos duas ambulâncias e moramos a nove quilômetros de um hospital que tem raio-x. Seria flexível e rápido ir até lá para atender a nossa gente. Mas infelizmente o CRM-SC não não pensa dessa forma“, explicou Silvy.

 

Na próxima semana, o hospital e a prefeitura devem apresentar ao Conselho Regional de Medicina um cronograma para aquisição e instalação do equipamento de raio-x. A proposta será avaliada por uma comissão e, caso seja aprovada, os atendimentos na unidade poderão ser retomados.



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