O resultado foi comemorado pela FIESC Alto Vale do Itajaí, pois vem de encontro à proposta do Eixo de Desenvolvimento da Indústria para a Inovação (EDII), criado pela entidade para capacitar e integrar os atores do ecossistema de inovação e assim melhorar a competitividade das empresas.
O edital Rota 2030 faz parte do eixo “Hands-on: Aprendendo Fazendo”, do Programa A3 – Alavancagem de Alianças para o setor Automotivo, do Governo Federal. É uma estratégia para desenvolver e ampliar a atuação indústria automotiva brasileira, no país e no exterior.
Os objetivos da Rota 2030 são: fomentar a ampliação da produtividade da cadeia e do setor automotivo; desmistificar e aplicar os conceitos de produtividade, digitalização e indústria 4.0 para a cadeia de valor do setor; aumentar a produtividade, em pelo menos 20%, em consultorias Lean ou consultorias mistas de Lean e digitalização; Aumentar a produtividade, em pelo menos 10%, em consultorias de digitalização.
“A Rota 2030 fará uma grande renovação nos processos industriais por meio do Lean, uma manufatura enxuta. Será uma modernização da empresa, dos maquinários, dos processos, com treinamento dos funcionários e adequação às novas práticas, que trarão produtividade e inovação. A grande vantagem é que estaremos preparados para a Indústria 4.0, pois iremos nos alinhar com o que pensam as indústrias do futuro, as montadoras”, esclareceu André Armin Odebrecht, presidente da Bovenau e vice-presidente da FIESC para o Alto Vale do Itajaí. “O setor automotivo é altamente competitivo, por isso é necessária a busca constante por melhorias e participar desse projeto nos torna mais visíveis no mercado”, acrescentou.
O CEO da Rio Riosulense, Gunther Faltin, concorda que serão várias as oportunidades oferecidas pelo programa, não apenas de nacionalização, mas de interação junto aos novos projetos e plataformas. “A Rota 2030 irá fomentar uma renovação inovadora no nosso parque. Isso é possível graças a interação com o Sistema S, a aproximação com os institutos e centros de excelência de materiais, que prestam um grande serviço às comunidades aonde estão presentes”, comentou.
“Fazer inovação hoje é muito diferente do que há alguns anos e será ainda mais daqui para frente. Eu diria que na atualidade temos mais possibilidades, por meio da integração com entidades, universidades, que ajudam a minimizar o esforço na hora de inovar. A necessidade é a mãe da inovação, mas para criar algo é preciso haver uma disrupção, um desapego. Não há outro caminho nessa nova era que estamos entrando”, disse o diretor-presidente da Rio Riosulense, Luis Antônio Stramosky.
As consultorias da Rota 2030 serão realizadas pelos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação e iniciam no dia 08 de dezembro.
Saiba mais no site: https://www.rota2030.com.br/
FONTE: FIESC
