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Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) disputam o segundo turno das eleições para o cargo de governador de Santa Catarina. Nenhum dos candidatos conquistou mais de 50% dos votos válidos. O resultado foi divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O segundo turno será realizado no dia 30 de outubro.
Jorginho Mello (PL) recebeu 38,61% dos votos válidos (1.575.912 votos), enquanto Décio Lima (PT) alcançou 17,42% (710.859 votos).
Moisés (Republicanos), que foi eleito governador do Estado em 2018 pelo PSL, ficou em terceiro lugar com 16,99% dos votos válidos (693.426 votos) e fora da disputa.
Na quarta posição ficou o candidato Gean Loureiro (União), com 13,61% dos votos e Esperidião Amin (PP) ocupou o quinto lugar, com 9,75%.
Por volta das 21h20, com 99,90% das urnas apuradas, o TSE considerou a eleição matematicamente definida para segundo turno. A apuração alcançou 100% das seções totalizadas às 22h34.
Foram contabilizados 3.73% de votos nulos e 4.99% de votos brancos no primeiro turno da eleição para governador do Estado de Santa Catarina este ano. Válidos somaram 4.081.023 votos.
Dez candidatos concorreram a vaga ao governo de Santa Catarina nas Eleições de 2022: Moisés (Republicanos), Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil), Jorge Boeira (PDT), Jorginho Mello (PL), Leandro Borges (PCO), Odair Tramontin (Novo), Professor Alex Alano (PSTU), Ralf Zimmer (Pros).
Perfis
Jorginho Mello, 65, atuou como professor, bancário e advogado. É graduado em Estudos Sociais (Unoesc), Administração (Unisul) e Direito (Unisul). Foi vereador de Herval D’Oeste, de 1976 a 1980. Também foi deputado estadual por três mandatos, entre 1995 e 2007, deputado federal de 2011 a 2019, quando se elegeu senador da República, exercendo o mandato até 2022.
Décio Nery de Lima, 62, pleiteou o cargo de governador pela segunda vez, sendo a primeira em 2018, quando ficou na quarta posição. O advogado e professor é formado em Ciências Sociais e Direito (Univali). Foi prefeito de Blumenau de 1997 a 2001 e de 2001 a 2005. Foi deputado federal por três mandatos, de 2007 a 2019. É filiado ao PT desde 1981.
