Rui Car
12/03/2018 17h00 - Atualizado em 12/03/2018 16h40

Lei de primeiros socorros na Educação é sancionada em Taió

O projeto de lei foi uma indicação do Presidente da Câmara, Tiago Maestri

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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A realização de cursos de primeiros socorros para profissionais da Rede Municipal de Ensino em Taió passa a ser obrigatória e garantida por lei a partir de agora.  O Prefeito em Exercício, Tiago Maestri, se reuniu nesta segunda-feira (12/03) com o Secretário de Educação, João Tadeu Corrêa, com o médico do município, Michael Waltrick, o bombeiro comunitário Jonata Retke, além de diretores de unidades de ensino para sancionar o projeto de lei, que foi aprovado por unanimidade na Câmara.

 

Durante a conversa minutos antes de assinar a sanção ao projeto, Maestri explicou que o objetivo é dar mais segurança a todos os envolvidos com a Educação, em caso de acidente. “O curso vai ser ministrado para deixar professores, diretores e demais funcionários mais preparados em caso de algum acidente em ambiente escolar, enquanto o atendimento especializado está a caminho”, declarou o Prefeito em Exercício, que ainda explicou que os professores capacitados em momento algum substituirão os socorristas. “É importante frisar que os bombeiros e o SAMU continuarão sendo acionados, o objetivo é que os professores fiquem aptos para prestar um primeiro atendimento até a chegada desses profissionais”, completou.

 

O projeto de lei sancionado entra em vigor a partir da data de publicação. O Secretário Municipal de Educação informou que a primeira formação deve ocorrer ainda neste ano. “Vamos definir a temporada de formação continuada de julho e vamos incluir quatro horas do curso de primeiros socorros”, disse Corrêa.

 

O médico do ESF da Vila Mariana, Michael Waltrick, destacou a importância que o projeto terá tanto para o atendimento dos alunos, quanto entre os próprios profissionais da educação. “O mais importante é saber a tomada de decisão no momento da ocorrência, agir com coerência e calma prestando um melhor atendimento inicial, enquanto chega o profissional técnico”, observou.

 

O bombeiro comunitário Jonata Retke, que também é instrutor de brigadista, parabenizou a iniciativa. “O ideal seria que todo civil soubesse o básico do atendimento de primeiros socorros, para estabilizar a vítima”, frisou.

 

O projeto de lei foi uma indicação do Presidente da Câmara, Tiago Maestri, após receber pedidos de pais de alunos, que tomaram conhecimento de uma iniciativa conhecida como Lei Lucas que tem ganhado o país. O menino de apenas 10 anos, estudante de uma escola em Campinas (SP) morreu por asfixia mecânica ao se engasgar com um pedaço de salsicha, desde então a mãe do garoto, Alessandra Zamora, tem mobilizado a internet para que o curso de primeiros socorros seja instituído nas escolas por meio de lei, para evitar que os pais percam os filhos em acidentes como esses ou outros casos que podem ocorrer dentro das escolas.

 

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