A paralisação dos caminhoneiros autônomos entrou no quarto dia, nesta quinta-feira (24), e surpreende pelo apoio que ganha da sociedade. Pouco mais de 100 pessoas se reuniram nesta manhã no município de Salete, em frente à Praça Raimundo Tamanini, no Centro, para manifestar a indignação aos aumentos abusivos nos combustíveis e para pedir a redução nos impostos.
Motoristas, agricultores, empresários, comerciantes, professores, estudantes e autoridades políticas locais usaram o microfone, muitas vezes de forma acalorada, para falar sobre a greve dos caminhoneiros e chamar a comunidade para apoiar o ato. Caso a situação persista, um novo manifesto poderá ser feito em Salete.
Segundo um dos organizadores do manifesto, o empresário Levi Lenzi, realizar o ato em Salete foi uma forma de demonstrar o descontentamento, pois o País passa por momentos de incertezas, onde a população está pagando por erros dos governantes.
A greve dos caminhoneiros somatiza o descontentamento da sociedade brasileira com a alta desenfreada dos combustíveis, especificamente, e com o governo Michel Temer, no geral, que escraviza e retira direito dos trabalhadores.